Emerson Sheik aos 39 anos e cerveja... use com moderação!
Opinião de Rodrigo Vessoni
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O Corinthians perdeu para o Bragantino no último domingo com três gols tomados. Algo estranho para uma equipe que acostumou ver o adversário suar sangue para fazer um golzinho... e olhe lá. Para mim faltou mais concentração e transpiração do que futebol. Mas quero falar sobre Emerson Sheik, que iniciou e terminou a partida do último domingo.
Era meio óbvio que seria mais sofrimento e sacrifício do camisa 47 do que prazer no Pacaembu. Aos 39 anos, Sheik disputaria sua terceira partida consecutiva como titular. Botafogo, sob forte calor em Ribeirão Preto, Deportivo Lara-VEN, em Itaquera, e novamente sob um intenso calor no Pacaembu.
Não foi por acaso que Sheik corria, pensava em fazer algo mas o corpo não executava. Um dos contra-ataques mais importantes e de maior chance de gol foi desperdiçado dessa maneira. Era clara a chance de gol, Sheik arrancou... e, quando tentou passar a bola para o lado, o corpo não deixou.
Carille errou ao deixá-lo até o fim do jogo. Não era nem necessário taticamente nem tecnicamente. Não fui contra a volta de Emerson Sheik ao Corinthians. Pelo contrário. Sei que ele pode ajudar, como fez contra Mirassol e Deportivo Lara. Mas também não esqueci que ele tem 39 anos. E, com essa idade, não vai aguentar tantos jogos consecutivos. Ao menos em alto nível como se exige hoje.
Emerson Sheik aos 39 anos é como aquela cervejinha que as pessoas tomam: use com moderação!
Se for utilizado da maneira correta, com alguns jogos de ausência (nem no segundo tempo!!!), Sheik poderá ser bastante útil. Se abusar será uma dor de cabeça ao treinador, à torcida e ao próprio time.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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