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Da euforia às críticas exacerbadas: como a busca por treinador mexeu com a Fiel
Ulisses Lopresti

Vinte e três anos de vida e de corinthianismo. Jornalista, trabalho no Meu Timão. Escrevo aqui e apareço no Contra-Ataque, mídia alternativa de futebol.

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Da euforia às críticas exacerbadas: como a busca por treinador mexeu com a Fiel

Coluna do Ulisses Lopresti Figueiredo

Opinião de Ulisses Lopresti

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Da euforia às críticas exacerbadas: como a busca por treinador mexeu com a Fiel

Diretoria busca um treinador

Foto: Daniel Augusto Jr.

A semana foi de ansiedade para definições no Timão. Desde segunda, a torcida está em polvorosa nas redes sociais discutindo sobre quem deve ser o novo técnico do Corinthians. Fomos da euforia ao desânimo total, passando pela alegria, força e ódio. Sim, se no começo da semana havia hashtags pedindo um treinador, encerramos a mesma com hashtags para quem não deve vir. E as duas reações beiram o extremo.

Nos primeiros dias após a saída do Mancini, a torcida se mobilizou pela vinda de Renato Gaúcho. Hashtags pedindo para o treinador, filha e esposa dele aceitarem o convite do Timão, enlouqueceram as redes sociais e nada mais plausível que isso. A contratação de Portaluppi representava a busca do Corinthians por um protagonismo, ao contratar um dos melhores treinadores brasileiros da década passada. Mais do que a vinda especificamente do Renato, era um sobro de autoestima na Fiel.

Ele recusou o convite, e a frustração foi enorme. Logo no dia seguinte, Aguirre virou o nome da vez. Com menos pompa, o nome do uruguaio parecia agradar grande parte da Fiel. Seria uma escolha acertada da diretoria que, sem um grande nome em vista, apostaria em um estrangeiro com bons trabalhos no Brasil. Porém, nos tiraram o doce na hora H novamente: Aguirre não aceitou o convite.

Diante dessa comoção, nos sobrou a busca por um “plano C”. E se a torcida já não tinha certeza de quem queria, agora a coisa desandou. Dorival Jr., Sylvinho e Eduardo Dominguez, treinador sensação na Argentina, surgem como opções mais viáveis. E aí as opiniões tomaram uma direção imprevisível. Enquanto alguns criticam a primeira opção como mais do mesmo, o ex-auxiliar de Tite e o argentino são criticados por falta de experiência, até demais.

Eu não gosto do nome do Dorival Jr. E ele deu muitos motivos para isso. Há anos sem emplacar um bom trabalho, não há nada que prove que possa ser diferente no Timão, e sua contratação me parece mais do mesmo. Porém, confesso que não entendo as críticas, principalmente ao Sylvinho. Claro que ele não é o ideal, por isso está no “Plano C”, mas não queremos algo diferente?

Cria da base, o treinador teve sua carreira moldada na Europa, inclusive com licença da UEFA. Ele teve um início de carreira ruim no Lyon, quando em onze jogos fez o pior começo de francesão do Lyon. Até aí, como garantir que outros treinadores se firmariam no Corinthians?

A euforia e críticas fazem parte de um extremismo digno da busca pela nossa autoridade no futebol brasileiro. Entendo a euforia quando buscamos Renato, mas não entendo o desânimo ao falar das apostas. Faz parte, o novo treinador vai ter que viver com essa desconfiança, mas temos que ter paciência. Qualquer que seja o novo treinador, vai precisar da nossa boa vontade.

Veja mais em: Técnicos do Corinthians, Mercado da bola e Torcida do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Ulisses Lopresti Figueiredo

Vinte e três anos de vida e de corinthianismo. Jornalista, trabalho no Meu Timão. Escrevo aqui e apareço no Contra-Ataque, mídia alternativa de futebol

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