Apesar da derrota para o Atlético-MG neste domingo, o Corinthians se impôs, ficou grande parte da partida no campo de ataque e também finalizou com certa frequência. Mas como já havia acontecido diante do Botafogo, a equipe pecou na conclusão de jogadas e não conseguiu mandar a bola para o fundo das redes nos momentos decisivos.

E os méritos para essa nova postura corinthiana, na minha opinião, vai para Dyego Coelho. O treinador interino, mesmo com pouco tempo, aplicou uma boa dose de intensidade no elenco, soube corrigir determinados erros cometidos pelo técnico antigo e ainda mostrou que o Timão poderia fazer muito mais do que fez em 2019.

Desde que assumiu o comando alvinegro, no início de novembro, Coelho conquistou dois triunfos, dois empates e duas derrotas. Independente dos resultados, é inegável que o Corinthians buscou muito mais a vitória nesses seis jogos do que nos anteriores, quando Fábio Carille ainda estava no banco de reservas.

Essa situação, então, só reforçou um pensamento que levo comigo há um tempo: o plantel do Corinthians está longe de ser o melhor do Brasil, mas também não pode terminar o Brasileirão com mais de trinta pontos atrás do líder. O grupo é bom e dava para almejar coisas maiores na temporada.

Portanto, que sirva de lição para 2020. Como costuma acontecer ao redor do planeta, o treinador precisa se adaptar aos jogadores que tem em mãos e não o contrário.

Que Tiago Nunes dê sequência e aprimore esse bom futebol apresentado pelo Timão nas últimas rodadas.

Veja mais em: Dyego Coelho.

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