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11 toques sobre a eliminação na Sul-Americana
Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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11 toques sobre a eliminação na Sul-Americana

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Opinião de Walter Falceta

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11 toques sobre a eliminação na Sul-Americana

Esperança: gol de Boselli alimentou o sonho da Fiel

Foto: Reprodução DAZN

1) O time ganhou muito com o retorno do veterano Ralf, que já fizera boa partida contra o Bahia, pelo Brasileirão. Foi quem roubou a bola no início da jogada de nosso primeiro gol no Estádio Olímpico Atahualpa.

2) Carille acertou ao povoar o meio de campo, com o próprio Ralf, mais Ramiro e Sornoza. Nada do pavor causado em Itaquera pela dupla Gabriel e Urso.

3) Até que funcionou a dobradinha Love e Boselli, o primeiro servindo o segundo no tento inaugural da partida.

4) Em avanço formidável do mesmo Love, o travessão salvou os donos da casa. O Timão terminou bem o primeiro tempo, ainda que o Independiente também tenha ameaçado a meta alvinegra.

5) O Corinthians foi valente desta vez? Sim, mas somente vontade não garante volume e intensidade. Há quem diga que os equatorianos superam os mosqueteiros em capacidade física. Que se pronunciem os especialistas.

6) Carille, então, resolveu trocar Ramiro por Clayson. E não fez bom negócio, franqueando lotes estratégicos da cancha ao adversário.

7) Eu havia apontado uma anomalia na formação tática corinthiana. Com problemas de recomposição, o time terminava com uma linha defensiva de três jogadores. Novamente, um deserto no setor direito da retaguarda. Manoel largou posição para travar o corredor. Errou o bote. Gol de Sánchez.

8) Estranho o posicionamento de Cássio neste lance. Falta diálogo ou organização na defesa da cidadela corinthiana?

9) Sem abdicar do jogo, mesmo com linhas segmentadas, o Timão alcançou nova vantagem no pênalti cometido sobre Avelar no bico da área.

10) Era o tudo ou nada e mais uma vez o técnico Miguel Ángel Ramirez soube organizar sua esquadra para o bote decisivo. Equívoco de recomposição. Bola cruzada da esquerda para a direita da defesa. Diante da linha fragmentada, arremate certeiro de Cabeza. Há quem reclame de Cássio, de novo. Lance difícil, ainda que o arqueiro já tenha salvo a meta corinthiana em conclusões semelhantes dos adversários.

11) A derrota em Itaquera foi, sim, decisiva para frustrar o sonho corinthiano. Em Quito, no entanto, a equipe de Parque São Jorge não foi capaz de desfazer totalmente o nó tático constituído pelo técnico Ramirez. Classificação justa do pequeno e bravo Independiente del Valle. O clube equatoriano tem um time com valor equivalente a um décimo daquele do elenco corinthiano. Com criatividade, vigor e organização tática, entretanto, soube derrubar um gigante.

Veja mais em: Copa Sul-Americana.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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