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Novo fracasso: o juiz ladrão e o cartola banana
Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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Opinião de Walter Falceta

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Novo fracasso: o juiz ladrão e o cartola banana

12 contra 10: missão impossível

Foto: Arte WFJR

1) Néstor Pitana roubou o Corinthians nesta quarta-feira, em Itaquera. E foi descaradamente. Você viu. Todo mundo viu.

2) No início do jogo, o apitador resolveu amarelar qualquer jogador alvinegro que cometesse falta. O objetivo evidente era expulsar alguém que caísse na armadilha da segunda infração.

3) O larápio conseguiu atingir seu objetivo quando Pedrinho tentou uma bicicleta e atingiu um atleta do Guaraní do Paraguai.

4) Enquanto era implacável com o Corinthians, o argentino se mostrava vergonhosamente complacente com os visitantes. Exibiu seu primeiro amarelo para o Guaraní nos instantes finais do primeiro tempo.

5) Mesmo com um jogador a menos, o Corinthians dilatou a vantagem no placar. Os 2 a 0 seriam suficientes para classificar a agremiação de Parque São Jorge à fase seguinte do torneio.

6) O árbitro desonesto, no entanto, seguiu o script da malandragem. Não viu falta em Boselli, mas assinalou infração de Gil, em lance no qual o zagueiro corinthiano tira a perna para não tocar o adversário. Desse lance, saiu o gol que matou o sonho mosqueteiro.

7) A figura folclórica do juiz ladrão é tradição na Libertadores. E a Conmebol lida bem com o comércio de resultados.

8) O Corinthians, contra o mesmo Guaraní, foi garfado em sua casa, em maio de 2015, pelo famigerado Enrique Osses. Perdemos expulsos Fábio Santos e Jadson. E, na ocasião, saímos derrotados por 0 a 1.

9) São inúmeros os casos de garfadas nessa competição. José Hernando Buitrago, por exemplo, roubou o quanto pôde para o Emelec, na Libertadores de 2012. Escapamos da derrota em razão dos milagres de Cassio.

10) Em 2013, o Corinthians era favorito a levantar a taça novamente. No entanto, foi roubado na cara dura pelo delinquente Carlos Amarilla, comprado pela cartolagem argentina. O árbitro é o mesmo que costumava bater na esposa com uma frigideira.

11) Dá para ganhar a Libertadores? Dá, pois até já levantamos o caneco. Mas é preciso jogar muito e não depender de placares mínimos. Em 2015, viemos para Itaquera depois de perder de 0 a 2. Desta vez, novamente, sofremos derrota no Paraguai sem marcar gol, o que é frequentemente fatal em competições que ainda qualificam o tento fora de casa.

12) Por fim, pela América do Sul, há muitos cartolas em atividade. Alguns para comprar resultados; outros, para garantir que as arbitragens sejam honestas e que o melhor futebol prevaleça. A cartolagem corinthiana é do tipo "banana". Acredita em fadas, duendes e na lisura de caráter dos membros da gangue que domina a Conmebol. Daí, os fracassos constantes.

13) Sim, além do juiz bandido e do cartola banana, também falta uma visão estruturada do futebol corinthiano, especialmente para competições internacionais. Houve um esboço de avanço neste sentido, em 2012, na gestão de Mario Gobbi. O projeto, no entanto, não prosperou na gestão seguinte.

14) Resultado desta noite ingrata de quarta-feira: mais um fracasso, reputação arranhada e prejuízo financeiro. Ah, sobre bola rolando? No Paraguai, posse de bola e jogo truncado no meio de campo. Derrota que poderia ter sido evitada. Em São Paulo, movimentação, intensidade e vontade. No futebol atual, no entanto, não há chance de vitória quando 12 enfrentam 10.

Veja mais em: Libertadores da América e Diretoria do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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