Partida lastimável do nosso Corinthians na noite desta quarta-feira, pela Copa do Brasil. Um placar e um desempenho que nos tiram o sono. Triste para nós que esperávamos tanto depois da epopeia de domingo, no Mineirão.

Maycon, mais uma vez, fez uma partida muito aquém de suas capacidades. Desaparecido em campo. Quando tocou na bola, não mostrou efetividade.

Atuações também muito apagadas de Du Queiroz e Cantillo. A "tri-volância" não funcionou. Giuliano, na meia cancha, não deu maior vigor à esquadra corinthiana.

Falhas em sequência de Piton, na lateral esquerda. O ataque, mais uma vez, inofensivo para o adversário, com a desconexão entre Róger Guedes e Yuri Alberto. Apenas trombaram com os zagueiros do Atlético-GO.

Cabe uma análise específica sobre o desempenho de Willian. Um arremate somente a gol, sem muito perigo para a meta do time goianiense. Muitas bolas perdidas, passes errados e lançamentos imprecisos. A pior partida do atleta desde seu retorno.

Vale, aliás, considerar que, nesta segunda passagem pelo time, mesmo com algumas boas apresentações individuais, o grau de efetividade é muito baixo. Suas ações raramente rendem conclusões à meta adversária.

Por fim, é preciso avaliar o porque de tantos gols tomados de longa distância. Contra o Ceará, cedeu-se espaço a Bruno Pacheco, que venceu Matheus Donelli. Na mesma partida, nossa linha de oito, acuada na defesa, entregou uma enorme faixa de campo para o arremate de Vina.

Contra o Atlético Mineiro, mais uma reprise, com o tento anotado por Keno. Nesta noite de Copa do Brasil, novo repeteco no fechar das cortinas, com o gol de Léo Pereira.

Quando um tipo de acidente se torna hábito, algum procedimento deve ser alterado. Nessa gangorra de fritar os nervos do torcedor, mais um resultado que frustra a Fiel. Temos condições de reverter, é verdade. Mas é preocupante constatar que o time ainda oscila demais, insiste nos mesmos erros e não inspira confiança.

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