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10 mudanças para resgatar nossa grandeza
Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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10 mudanças para resgatar nossa grandeza

Coluna do Walter Falceta

Opinião de Walter Falceta

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10 mudanças para resgatar nossa grandeza

Corinthians: nau sem rumo em 2016.

Foto: Agência Corinthians

1) Fundamental: o Corinthians precisa deixar de ser um obscuro balcão de negócios. O clube deve honrar sua tradição vencedora e prover satisfação a seus legítimos donos, os torcedores.

2) Nas transferências de atletas, é preciso constituir negócios que beneficiem o clube, e não os tubarões intermediários, associados aos cartolas.

3) A formação de esquadrões competitivos exige planejamento, organização e disciplina na gestão financeira. Clubes grandes não realizam desmanches como o que destroçou a equipe desde o fim de 2015. Não se pode comprar caro e vender sempre barato, oferecendo-se o naco maior das receitas ao tubaronato predador.

4) O Corinthians precisa ser favorecido pelas formidáveis receitas geradas por sua torcida fiel. Hoje, empresas terceirizadas, especialmente aquelas envolvidas na gestão da Arena, enriquecem à custa do esforço do trabalhador corinthiano.

5) O clube não pode viver de jeitinhos, arranjos de última hora e gambiarras. Precisa cultivar uma visão estratégica de longo prazo. Em 2016, mostrou que não tinha qualquer plano para substituir a contento o técnico Tite. Todas as providências, neste caso, exibiram incompetência, lerdeza e amadorismo.

6) O Corinthians precisa resgatar sua história, valorosa desde 1910, hoje aparentemente ignorada por seus dirigentes. O conhecimento da cultura corinthianista teria evitado muitos dos fracassos recentes.

7) Quem sabe a história, reconhece o ethos corinthiano, marcado pela democracia, pela solidariedade, pelo serviço colaborativo e pela garra. Esse saber deve ser estendido aos atletas que envergarem o manto sagrado alvinegro. Apático, desmotivado e alienado, o time que nos representou em 2016 não parecia corinthiano.

8) Uma instituição gigante e popular como o Corinthians exige máxima transparência em sua gestão. Não foi o que se viu em tempo recente. O Timão não pode mais ser governado por interesses particulares, sem que a Nação tome conhecimento das decisões de seus administradores.

9) É preciso trazer o povo de volta a sua casa. Se o Corinthians necessita incrementar receitas, é necessário universalizar a frequência da Arena, no bairro de Itaquera. Nos últimos jogos do clube, os vazios enormes, especialmente no setor Oeste e Leste Superior, evidenciaram graves erros no aproveitamento do estádio e o desperdício de ingressos financeiros fundamentais ao equilíbrio contábil.

10) Com Roberto de Andrade, o Corinthians é uma nau sem rumo, que percorre os piores caminhos, sob nevascas e tempestades. O mandatário precisa modificar radicalmente sua conduta, educar-se para a gestão do clube ou, com grandeza, abdicar do cargo. É para já. Porque o Corinthians faz a hora, não espera acontecer.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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