De repente, 2 milhões!
Opinião de Walter Falceta
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Irmãs e irmãos corinthianistas,
de repente, olhamos e descobrimos: batemos a marca de 2 milhões de visitas a esta humilde coluna. Sem propaganda, sem patrocínio, sem o apoio de qualquer outra mídia.
E o mais surpreendente é que atingimos este número com apenas algumas dezenas de postagens. Ainda tem chão até o centésimo artigo.
Por este motivo, gostaria de agradecer a você, leitor, pela paciência que tem conosco, pelo seu interesse nos temas abordados, por sua cordialidade no momento de concordar ou divergir.
Aprendemos muito com os milhares de comentários que dão vida a esta coluna. Procuramos, pois, avaliar cada opinião e compreender os motivos e argumentos de cada corinthiano que se aventura neste reduto do corinthianismo digital.
Pedimos desculpas pelas letras inquietas e ferventes, que brotam aqui especialmente quando o nosso Timão sofre uma dolorosa derrota. E também quando é insultado ou desrespeitado. Nestas situações, a emoção aflora e prospera um pouco acima da razão.
Não tem jeito. Não toleramos árbitro safado, atleta que não respeita nosso manto sagrado e muito menos a parcela hipócrita e seletiva da mídia, que se excede no mais farisaico anticorinthianismo.
A coluna tem sido um lugar de ricos debates e também de difusão da tradição popular e gregária que nasceu com nossos ancestrais carroceiros, operários, estudantes, lavadeiras, comerciantes, barbeiros, professores, enfermeiras e costureiras do Bom Retiro, em 1910.
Sonhamos aqui com um Corinthians cada vez maior, vitorioso, democrático, bem gerido, que tenha em seu comando cidadãos honrados e comprometidos com a causa de Miguel Battaglia. É por este motivo que mandamos, aqui e ali, nossa bronca aos cartolas.
Desejamos um esporte construtor do padrão da civilidade, de respeito pelos diferentes, em que predomine o espírito conciliador e a cultura de paz. E acreditamos piamente que a educação é o melhor meio de se alcançar este objetivo.
Queremos um Corinthians que seja sempre ponto de convergência do rito civilizatório, onde possam se encontrar como iguais o jovem e o veterano, o rico e o pobre, a mulher e o homem, os puros de coração em todas as formas de afeto, o cristão e o muçulmano, o moço do candomblé e a garota budista. Porque esta é a nossa Nação, o nosso lugar, o espaço das nossas mais amorosas utopias.
Nos próximos meses, planejamos retomar os artigos históricos e divulgar também os trabalhos que resgatam nossa tradição, como aqueles produzidos pelo Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).
Enfim, manifestamos gratidão por seu interesse, por sua contribuição e pela generosa parceria nesta jornada. Um abraço fraterno... E, vai, Corinthians!
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.