Outra coisa que nesse jogo ficou clara, é como o Fagner depende demais de um ponta que volte para marcar, ficando ele na sobra. Fácil, não é? Era assim com o Romero, e ele foi para a seleção, onde não se fez. Claro, o Romero não estava lá. Mas, ontem, tanto o Gabriel Pereira quanto o Renato e até o Willian, que roda muito, o auxiliaram. O Fábio Santos, por causa da idade, já está entrando no mesmo estágio. Tem um toque refinado na bola; mas, quando confronta com pontas rápidos, está deixando a desejar. Os adversários já sabem: contra o Corinthians, entrar pela direita, em cima do Fábio Santos; e cruzar no lado inverso, em cima do Fagner, que é baixinho e não salta, ou fecha com os zagueiros e deixa para outros darem o combate no lado da área. Foi assim no gol tomado no jogo anterior, quando o Willian, ainda entrosando, deixou o cara tomar a frente e finalizar.