Com conta de R$100 milhões a vencer, Corinthians busca renda para pagar Arena
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Por Meu Timão
O pagamento da primeira grande parcela do financiamento da Arena Corinthians preocupa conselheiros, candidatos à presidência e membros da atual diretoria. Para tentar ajudar nesse pagamento, o clube corre para tentar arrecadar mais recursos pelo menos até o fim da administração do presidente Mário Gobbi, em fevereiro.
Com uma parcela de R$ 100 milhões a vencer em julho do ano que vem, as contas começam a apertar sete meses depois da abertura do estádio. As informações são do portal GloboEsporte.
Hoje, toda a arrecadação da Arena vai direto para um fundo imobiliário montado exclusivamente para o pagamento da casa corintiana, avaliada em R$ 1,150 bilhão. Como, desse valor,R$ 420 milhões são em incentivos fiscais, o clube deve arcar com R$ 730 milhões a serem pagos em 12 anos.
Segundo o ex-presidente Andrés Sanchez, que administrou a Arena em seu início, o fundo tem hoje pouco mais de R$ 30 milhões. Sendo assim, faltam ainda R$ 70 milhões para arrecadar em pouco mais de seis meses.
A principal fonte de renda programada pelo Corinthians ainda não apareceu: há mais de dois anos, Andrés tenta acertar com empresas interessadas em comprar os Naming Rights do estádio.
Mário Gobbi queria terminar sua administração com esse acerto consumado, até para deixar a presidência com popularidade em alta. Sem os 'naming rights', porém, o clube busca opções.Outra fonte de renda é o próprio estádio em dias sem jogos. A construtora Odebrecht vai usar o mês de dezembro para finalizar as pendências da Arena, que passa por reformas e adaptações desde a Copa do Mundo.
A expectativa é que os espaços de convenções e camarotes passem a ser utilizados, gerando dividendos para o fundo imobiliário.Enquanto o aperto prevalecer, toda a arrecadação do estádio será destinada exclusivamente ao pagamento do financiamento da Caixa Econômica Federal. O Corinthians só teria direito ao valor excedente de cada prestação por ano.