Uendel detalha mudanças de Cristóvão e novo posicionamento de meias do Timão
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Por Vinícius Souza
Há pouco mais de uma semana no comando técnico do Corinthians, Cristóvão Borges já promoveu mudanças significativas na equipe considerada titular. Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira à noite, no CT Joaquim Grava, o lateral-esquerdo Uendel detalhou as alterações promovidas pelo novo treinador, sobretudo as entradas de Romero, aberto pela direita, e Luciano, à frente.
“O Marquinhos (Gabriel) fica mais pelo meu lado, e o Giovanni (Augusto) centralizado. Meio que inverte os papeis que aconteciam no começo do ano. Estávamos acostumados a um atacante mais agudo pelo meu lado, agora é pelo lado direito. Então a posse de bola fica com o lado esquerdo, e minha função é dar esse apoio a ele”, explicou Uendel.
No início do Campeonato Brasileiro, ainda sob a tutela de Tite, o Timão entrou em campo com o trio de meio-campistas formado por Giovanni Augusto (direita), Guilherme (centro) e Marquinhos Gabriel (esquerda). No entanto, para a partida contra o Santa Cruz, o camisa 10 deu lugar a Romero, que passou a atuar à beira do campo.
“No outro lado, o Romero não segura tanto a bola e é mais agudo, domina a bola e vai para o um contra um. São detalhes que mudam, mas deu certo no último jogo, principalmente no primeiro tempo, e vamos ver se ele mantém todos para esse jogo de quarta-feira. Se continuar com essa ideia de jogo, tem tudo para dar certo”, acrescentou o lateral-esquerdo.
A contar pelo que se pôde ver do treinamento tático desta terça-feira, no CT Joaquim Grava, Cristóvão mandará a campo diante do lanterna América-MG o mesmo time. A equipe paulista encara o rival de Belo Horizonte nesta quarta-feira à noite, às 21h45 (de Brasília), no estádio Independência, pela 12ª rodada do Brasileirão.
Questionado a respeito de outras mudanças no Corinthians após a chegada de Cristóvão, Uendel foi pragmático. “É muito cedo para analisar, nem tivemos tempo de treinar ainda. Ele está colocando alguns conceitos aos poucos, mal conseguimos trabalhar no dia a dia, a não ser nesse treino em véspera de jogo, que é mais de bolas paradas. Tem as ideias dele de jogo, conhece bem os adversários, dá toques importantes”, concluiu.