O técnico Cristóvão Borges vem convivendo, desde o momento em que foi anunciado como substituto de Tite, com muitas críticas vindas da Fiel. Será que tais cobranças são justas? E como o treinador do Corinthians se sente diante de tamanha pressão?

Um levantamento publicado neste sábado pelo site da Espn aponta injustiça da torcida alvinegra com Cristóvão. Além de subir uma posição no Brasileirão em relação à campanha deixada para trás por Tite (foi de quarto para terceiro colocado), o Corinthians se tornou o time que mais dribla e desarma entre todas as 20 equipes da competição.

"Só vamos ter sossego depois da última rodada, em dezembro. Até lá é pressão, sem problemas, vamos seguindo", afirmou Cristóvão, em entrevista concedida no CT Joaquim Grava nessa sexta-feira.

É mais ou menos assim que o treinador encara as críticas, com naturalidade. Substituto do técnico mais vitorioso da história do clube, Cristóvão sinaliza já ter se acostumado com as rotineiras vaias quando faz alguma alteração, por exemplo, que não agrade muito a Fiel.

"Eu direciono toda minha energia no trabalho em que acredito. Vejo os jogadores comprometidos e querendo muito. Essa é minha direção. Não posso ficar balançando por qualquer coisa. A torcida ficou incomodada quando ela desejava que eu trocasse determinado jogador e troquei outro. De vez em quando ela não gosta de algo que eu faço e se manifesta. Normal", apontou.

Vale lembrar que o Corinthians do "pressionado e injustiçado" Cristóvão entra em campo neste sábado. O Timão visita a Ponte Preta a partir das 16h, no Moisés Lucarelli, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.