O técnico Oswaldo de Oliveira comentou, em entrevista concedida na última sexta-feira, no CT Joaquim Grava, sobre a possibilidade de o Corinthians emprestar jogadores à Chapecoense sem custo para a temporada de 2017. O treinador mostrou-se favorável à ideia, bem como a qualquer forma de homenagem ou apoio ao clube catarinense, mas reiterou que é necessário esperar para que os próprios responsáveis pela equipe de Chapecó apontem suas necessidades - até este sábado, por exemplo, a preocupação dizia respeito apenas ao velório das vítimas do acidente aéreo.

"Todas as alternativas são aceitáveis. A coisa mais bonita que vi foi o estádio na Colômbia na quarta-feira. Podem dizer "foi uma atitude política do prefeito". Meu irmão, em menos de 48 horas colocar milhares de pessoas num estádio, com manifestações espontâneas, a torcida oferecendo o título para a Chapecoense... foi muito bonito, me emocionou muito. Isso é muito grandioso", disse.

"Acho que esse leque de ofertas e ideias que se abre é muito válido. Quando se há uma oferta muito grande, o ideal é filtrar, planejar e canalizar para que o clube sofra o menos possível e retome seu caminho, porque é inegável que vinha fazendo um trabalho muito bonito, uma gestão bonita. É um clube que ascendeu de divisão muito rapidamente, reflexo do clube e da cidade. Tomara que tudo isso que estão dedicando e promovendo se organize e venha a ajudar bastante a Chapecoense", completou.

Vale lembrar que o Corinthians, bem como demais clubes do futebol brasileiro, publicaram ainda na terça-feira, poucas horas após a tragédia, uma nota oficial informando que haverá uma união acima de qualquer rivalidade em prol da reconstrução da Chapecoense. O empréstimo de jogadores sem custo já havia sido cogitado neste informe.

Na madrugada de terça-feira, o avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia caiu. Entre dirigentes, comissão técnica e jogadores, além de demais passageiros, morreram 71 pessoas. Apenas três atletas da equipe de Chapecó sobreviveram.

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