César Paula
A OMNI não é uma empresa filântropa. Muito pelo contrário. Parece que não é, inclusive, uma empresa conceitualmente capitalista, já que não corre riscos. Mas ao que parece, nem empresa ela era quando chegou no Corinthians. A sede era um sobrado alugado e não tinha capital social. Hoje dá nome ao teatro do Corinthians e cuida da programação; administra e fica com 50% do Fiel Torcedor; administra o estacionamento e não sabemos mais o quê. Há outras terceirizações estapafúrdias no Corinthians, caso da Elenko. Eu quero acreditar que se trata apenas de má administração, que a diretoria do Corinthians se julga incapaz de gerir o clube, como outras fazem, e terceirizam tudo.
em Notícia > Comentário de Bira no Meu Timão
Em resposta ao comentário:
Não confundi ninguém falei claro: "Há pouco tempo atrás vi um monte de torcedores falando mal do Andrés, acusando de um monte de coisas." Não citei seu nome em momento algun, falei claramente torcedores.
A questão da OMNI tem que ser reavaliada agora, os valores hoje são sim fora da realidade atual. Só que quem analisa o todo vai entender bem porque o contrato foi feito como foi.
O Corinthians quando foi atrás de capitalizar o sistema de sócios, usava o Pacaembu como locador, vinha da série B, não tinha grana pra contratar e investir em infraestrutura de tecnologia pra administrar. A OMNI investiu pra estruturar e gerir todo o FT, quando uma empresa arca com todos os riscos e investimentos, ela não é filântropa, ela visa ter lucro no futuro. Por isso as porcentagens foram feitas dessa forma. O que tem que ser feito é quando a OMNI receber pelo o que ela fez, rever os valores e porcentagens.