Atual técnico da Seleção Brasileira, Adenor Leonardo Bachi tem história singular no Corinthians. Nesta quinta-feira, dia 25 de maio, o vitorioso treinador, de três passagens pelo Timão, completa 56 anos.

Em seu primeiro capítulo como comandante alvinegro, uma brilhante campanha de recuperação já dava indícios de sua capacidade. Porém, problemas internos não o permitiram prosseguir um trabalho bastante elogiável - tirou a equipe da zona de rebaixamento e terminou o campeonato em quinto lugar.

Em seu retorno, mais de cinco anos depois, Adenor parecia receber a grande chance de, indiretamente, continuar aquele trabalho que deixou pelo caminho. Não deu tempo de recuperar a equipe a ponto de vencer o Brasileirão de 2010, mas as temporadas seguintes o consagraram como grande nome na história do clube. Nem a eliminação para o Tolima abalou seu trabalho. Campeão Brasileiro, da Libertadores, do Mundial, do Paulistão e da Recopa.

Depois de deixar o cargo por opção própria, para estudar e viver período sabático, voltou para o ano de 2015. A pressão por resultados era ainda maior, por tudo que já havia conquistado. Novamente ele não decepcionou. Mais um título brasileiro, dessa vez jogando bonito, inovando, crescendo ainda mais. Com mais um grande momento, a merecida oportunidade na Seleção veio. Até aqui, são oito jogos como comandante do esquadrão nacional, vencendo todos os confrontos e já classificado para a Copa do Mundo.

Adenor Bachi foi bem mais que um treinador no Corinthians. Com ele, os torcedores aprenderam a amar e idolatrar também aqueles que estão fora de campo. Comparado ao grande Oswaldo Brandão, é considerado um dos maiores técnicos da história alvinegra. A data, antes sem significado, agora ganha um sabor especial, afinal, quando vemos alguém falando da admiração que sente por Tite, prontamente respondemos, tão efusivos quanto ele, "eu sinto também!".

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