Valorizando trabalho de Carille, Betão explica diferenças entre o Corinthians de 2005 e 2017
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Por Meu Timão
Na noite deste sábado, um dos nomes mais emocionados na Arena Corinthians estava dentro de campo e não defendia as cores alvinegras. Zagueiro do Avaí, Betão viveu 14 anos de sua carreira no Timão e não escondeu a emoção de ver o estádio corinthiano de pé. Mas o defensor não se ateve apenas ao extra-campo. Campeão em 2005, ele também comparou as equipes e fez questão de valorizar o trabalho de Fábio Carille.
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"Eu quero dar uma ênfase ao trabalho do Carille. No futebol, o Tite tem ensinado isso, não adianta ser técnico de futebol, você tem que saber gerir pessoas. Para quem está de fora, futebol é emoção, empolgação. Para a gente que está dentro, não é assim. O Carille, não conheço particularmente, mas você vê que ele coloca seriedade para os jogadores", analisou, em entrevista na zona mista da Arena.
"Você vê que o Corinthians, na minha opinião, não tem jogadores fantásticos, estrelas, diferente de 2005. Você vê jogadores com qualidade, técnica, muita competência tática e um treinador que sabe gerir bem isso", completou.
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Mas não foi só na glória de 2005 que o experiente jogador esteve presente. Parte do time que foi rebaixado em 2007, ele não consegue pensar no rebaixamento como algo que "valeu a pena" por tudo que veio depois da queda - o time se encaminha para o 11º título em dez anos.
"Rebaixamento não é bom para ninguém. Independente se é grande ou pequeno. Mas quem sabe foi um alerta para as pessoas começarem a enxergar as coisas de outra maneira. Lembro que nos anos que passei no Corinthians, desde base até profissional, as coisas são levadas na emoção. E o Corinthians é imenso, marca mundial, não dá para levar assim. O pessoal se conscientizou, não sei se antes ou depois da queda, que precisava de um trabalho sério e o resultado está aí", concluiu.