Andrés Sanchez ataca presidente do Flamengo por assédio a Carille e Rodriguinho
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Por Meu Timão
Presidente do Corinthians, Andrés Sanchez atacou publicamente o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, nesta terça-feira, após votação que elegeu Rogério Caboclo mandatário máximo da CBF. De acordo com o dirigente do Timão, Bandeira tentou contratar não só o técnico Fábio Carille como o meia Rodriguinho nas últimas semanas.
Andrés disse que, embora Corinthians e Flamengo tenham se posicionado de forma contrária à eleição de Caboclo (entenda mais abaixo), isso não significa que os clubes mantenham bom relacionamento. O cartola alvinegro ainda assegurou que não perderá nem Carille nem Rodriguinho para a equipe da Gávea.
“Não votamos no Caboclo, mas não estamos juntos. Eu venho aqui, me posiciono, cadê ele (Bandeira de Mello)? Deve estar lá sondando o Rodriguinho, querendo o Carille. Isso que ele fez”, questionou Andrés Sanchez em declaração repercutida pelo portal Uol, presente no evento.
Ainda segundo Sanchez, a diretoria do Flamengo acenou a Carille proposta salarial em torno de R$ 1 milhão. O treinador atual campeão brasileiro e bicampeão paulista, porém, permanecerá no Timão.
“Ofereceu R$ 1 milhão por mês para levar o Carille. Não vai levar. Tentou tirar o Rodriguinho. Não vai tirar. Dou 50% de desconto na multa do Rodriguinho e garanto que ele não leva. Gestão de nada. Ele vai sair e a conta vai chegar pro Flamengo”, bradou Andrés.
Também no Rio de Janeiro, mas na zona mista do estádio do Maracanã, onde o Flamengo realizou treino aberto nesta terça-feira, Eduardo Bandeira de Mello falou sobre o assunto. Segundo o mandatário nenhuma das propostas foi feita pela equipe carioca.
"Nunca foi feito proposta nem por Carille, nem Rodriguinho. Muito menos por esses valores. Tem alguém enganando alguém", disse Bandeira.
Mais cedo, Caboclo, atual diretor-executivo da Confederação Brasileira de Futebol, foi eleito o 20º presidente da história da entidade. Ele fora escolhido por Marco Polo Del Nero e comandará a CBF de abril de 2019 a abril de 2023.
Tal eleição ganhou ares de polêmica, já que Rogério “concorreu” como candidato único. Dos 40 clubes das Séries A e B, somente Atlético-PR, Corinthians e Flamengo não endossaram a candidatura do diretor-executivo.