O sonho de repatriar o experiente Marcos Senna, de 35 anos, se encerrou quando o jogador naturalizado espanhol renovou por três temporadas seu contrato junto ao Villarreal, da Espanha, logo após o rebaixamento da equipe no campeonato nacional. Mesmo com essa negativa, o Corinthians segue em busca de um volante que possa substituir à altura os titulares Ralf e Paulinho.

Senna foi procurado pela diretoria do Corinthians no início de 2012, quando o técnico Tite já previa a necessidade de um suplente para a dupla unânime dentro do elenco. Outras situações foram propostas pelo comandante, sem sucesso: Cristian, ex-jogador do próprio clube, atualmente no Fenerbahce, da Turquia, e Guilherme, que foi reintegrado à Portuguesa.

Cristian aceitou a proposta, mas a diretoria corintiana revelou não possuir dinheiro em caixa naquele momento para fazer a compra dos direitos federativos. A estratégia adotada foi apostar no projeto MOP (sigla de ‘Meu Próprio Jogador’, em inglês), coletando arrecadações da torcida. O problema é que um vídeo de divulgação da campanha vazou na internet e fez o clube turco barrar qualquer negociaçã

Guilherme era alvo do Timão desde o final do ano passado, quando se destacou com a camisa da Portuguesa na conquista irretocável do Campeonato Brasileiro da Série B. O vizinho do CT do Parque Ecológico chegou a fazer uma proposta oficial à Lusa e o próprio jogador admitiu o interesse em ser negociado ao abandonar os treinos. As conversar, no entanto, não evoluíram e o volante de 21 anos já voltou às atividades pela equipe do técnico Geninho.Sem Guilherme, Cristian ou Marcos Senna, Tite já admite apostar em Willian Arão, revelação das categorias de base e que atuou na derrota por 1 a 0 diante do Atlético-MG, no último domingo. O treinador não esconde, porém, o interesse em reforçar o setor: 'Estamos buscando esse volante, um reforço útil para o time, como foi o Guilherme, da Ponte Preta. Hoje o Arão está dando um passo para crescer dentro do Corinthians, como já foi com o Marquinhos e o Antonio Carlos'.

Fonte: Veja