Último Dérbi sem Romero? Tite treinava Corinthians e Carille era desconhecido
16 mil visualizações 81 comentários Reportar erro
Por Lucas Faraldo
Cristóvão Borges demitido. Gabriel confundido com Maycon. Abraço de Arana ao amigo Bu. Gritos de "pão" do Neto. Comemoração de gol com selfie em campo. Escalação inédita sem centroavante. Briga entre Clayson e Felipe Melo. Título paulista em pleno Allianz Parque. Embaixadinha de cabeça à la Edílson em 1999. O que todos esses episódios de recentes clássicos entre Corinthians e Palmeiras têm em comum? Ángel Romero.
Pela primeira vez após nove Dérbis consecutivos, o camisa 11 do Corinthians será desfalque. Ele não foi relacionado para o jogo deste sábado, às 17h, no Allianz Parque, pelo Paulistão de 2019. É o fim de uma era de quase três anos de clássicos contra o Palmeiras.
A última vez em que Ángel Romero não marcou presença num embate entre Corinthians e Palmeiras foi em 12 de junho de 2016, no Allianz Parque, pelo primeiro turno daquele Brasileirão. Naquela ocasião, o Timão acabaria derrotado por 1 a 0.
Chama atenção o tanto de mudança pela qual o próprio Corinthians passou nesta "era Romero" de Dérbis - relembre abaixo os momentos de protagonismo do próprio paraguaio nos clássicos contra o arquirrival. Para ter noção, naquele Dia dos Namorados, Tite ainda era o treinador do Timão, e Fábio Carille não passava de um auxiliar-técnico pouquíssimo conhecido entre a Fiel - só havia dirigido a equipe duas vezes como interino, ambas em 2010.
Era Romero em clássicos entre Corinthians e Palmeiras
Titular absoluto somente a partir da efetivação de Fábio Carille como técnico, foi justamente desde 2017 que Romero passou a se destacar como carrasco do Palmeiras - não tanto por gols, mas sim pela raça demonstrada dentro de campo. E também algumas firulas.
"Motorzinho" da equipe quase sempre (e principalmente em jogos de caráter decisivo como todo Dérbi costuma ser), Romero se tornou também fotógrafo. Foi quando anotou um dos gols da vitória por 3 a 2 no Brasileirão de 2017 e sacou um celular para tirar selfie na comemoração. Alguns meses depois, na edição seguinte do torneio, o paraguaio seria reverenciado pela Fiel ao fazer embaixadinhas com a cabeça no clássico seguinte ao título estadual, conquistado justamente sobre o arquirrival - e na casa deles.