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Superação do Corinthians, arbitragem e gritos homofóbicos: Tiago Nunes faz balanço do Majestoso

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Por Andrew Sousa e Tomás Rosolino, de Estádio do Morumbi

Tiago Nunes viveu seu primeiro Majestoso na noite deste sábado

Danilo Fernandes/Meu Timão

Escrevendo o início de sua trajetória no Corinthians, Tiago Nunes viveu mais uma experiência inédita na noite deste sábado. No Morumbi, o técnico comandou a equipe alvinegra em seu primeiro Majestoso, que acabou empatado por 0 a 0. Ciente do desgaste físico de seus jogadores, ele deixou a casa do rival satisfeito com o que viu dentro de campo.

"Nossa proposta era vencer o clássico. A escalação, os jogadores em campo... Tínhamos um foco muito claro mesmo tendo que recuperar em 48h para um jogo tão importante. Precisávamos de uma semana cheia para focar no São Paulo. É um time de muita qualidade, muitos movimentos, você precisa estar muito atento. A equipe se superou e fez uma partida de igual para igual. Penso que foi um jogo franco, aberto, as duas equipes atacaram. Um clássico que o empate acabou ficando feio para o torcedor porque um jogo tão bonito merecia gols. Mas, como foi um jogo bacana de ver, penso que a equipe lutou o máximo que poderia dar com pouco tempo de recuperação", pontuou, antes de corroborar com o cansaço destacado por Luan na saída do gramado.

"Eu penso que nosso ritmo ritmo pesou um pouco. A gente começou um jogo de trocação com o São Paulo. Teríamos que ficar mais com a bola, circulando mais a bola, forçando menos. E entramos em jogo de contra-ataque. Gerou uma questão física que muitas vezes saímos perdendo. O entendimento de ficar com a bola somado ao desgaste acumulado dos últimos dias pesou para ter essa oscilação durante o jogo", completou.

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Em meio a grandes defesas dos dois goleiros e algumas boas jogadas de seu ataque, Tiago Nunes também viu muita reclamação do adversário sobre a arbitragem. Para ele, porém, lances duvidosos aconteceram para os dois lados, ao contrário do que aconteceu na quarta-feira, quando ele se mostrou indignado com Néstor Pitana.

"Sobre os lances que você falou, polêmicos, sem o VAR é difícil você avaliar com clareza. Da onde eu estou vendo tá muito longe, muito distante. Sei que tiveram reclamações de pênalti para o São Paulo, para gente... tem um lance no final que era para ter sido amarelado o jogador do São Paulo que já tinha amarelo, era para ser expulso e não foi. Então circunstâncias que foram ruins para os dois lados. Mas também falei para o árbitro, no final do jogo, que é um jogo muito difícil de apitar. Muitos jogadores experientes, um jogo onde você tem que estar tomando decisões muito rápidas. Então, como já pedi desculpa para a arbitragem brasileira na última coletiva, está todo mundo isento de qualquer circunstância", destacou o comandante.

Gritos homofóbicos

Logo no início de seu primeiro Majestoso com o Timão, Tiago Nunes viu de perto uma cena chata. O árbitro parou a partida para dar o recado de que faria nova interrupção caso os gritos homofóbicos que vinham da arquibancada não parassem - o jogo teve torcida única do São Paulo.

"Não cabe, né? Não tem mais espaço para nada desse tipo de coisa. Peguei uma geração que parecia comum fazer esse tipo de brincadeira. Mas como as coisas tomaram proporção de muita agressividade, estão reagindo com violência, não cabe mais esse tipo de coisa. Todos temos espaços, diretos e deveres da mesma maneira. Acho um absurdo. Não é porque aconteceu hoje. Não tem cabimento acontecer esse tipo de coisa. Temos pessoas com suas opções de qualquer tipo. O árbitro chamou a atenção do fato e parar um jogo tão importante pra chamar a atenção é um meio educativo. E cada vez mais coibir esse tipo de atitude", afirmou.

Confronto com Diniz

O jogo ainda tinha um peso especial para Tiago Nunes por enfrentar um velho conhecido: Fernando Diniz, técnico do São Paulo, antecedeu seu trabalho no Athletico Paranaense, onde também trabalharam juntos.

"Sei que é corriqueiro falar de embate. Mas o embate é entre Corinthians e São Paulo. Não dá para personificar nos treinadores. Penso que contribuiu por ter acompanhado o trabalho dele. Sou grato a ele pelas oportunidades que me deu no Athletico. Ele sempre foi um cara muito solícito quando trabalhamos juntos. Somado ao estudo que fizemos do São Paulo com o departamento de análise. Um jogo de aproximação, posicional", concluiu.

Veja mais em: Majestoso, Campeonato Paulista e Tiago Nunes.

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  • Comentários mais curtidos

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    Diego 34 comentários

    @diegocosta em

    Deixa o homem trabalhar, o cara é bom!
    Fazia tempo que a gente não atacava no panettone, bom jogo..

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    Jean 9482 comentários

    @jean.macedo3 em

    Vamos ter problemas com pontas esse ano.

    Precisamos trazer um cara rápido com a característica do Rony, principalmente quando Pedrinho sair em junho.

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    Paulo 30779 comentários

    25º. @pc.olimpia em

    AH se tivéssemos um centroavante com cara de Corinthians teríamos ganho o jogo, esse Boselli é o pior dos todos atacantes que temos.

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    Felipe 68601 comentários

    24º. @lipao88 em

    Vamos que vamos!

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    Luiz 77911 comentários

    23º. @luiz.fernando.balest em

    Empatamos e conquistamo um ponto valioso, pois poderíamos ter perdido!

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    Antonio 37594 comentários

    22º. @antonio.laecio.souza em

    Fizemos um bom jogo!

  • Foto do perfil de Lucas

    Lucas 2 comentários

    21º. @lucas.m1 em

    Gritos homofóbicos? Homofóbicos?

    Onde essa brazucada vai parar, com pessoas de comunicação de massa incentivando as pessoas a não pensarem no real significado das coisas, a se sentirem mal por ter qualquer opinião ou atitudes diferentes do rebanho, a darem mais valor ao movimento do parecer ser do que o ser de fato.

    Todos tem o direito de falar, gritar, esperniar qualquer coisa ou opinião que seja. Quem não gosta do que ouve tem as suas opções, virar as costas ou responder a sua maneira, sendo gentil, xingando, tanto faz, defenda-se a sua maneira.

    Veado é uma gíria, uma expressão para o adjetivo homossexual. Assim como gravata é para o advogado. Ponto.

    Não gosta? Chama do que quiser bicho véio, inventa o seu. Agora não sinta-se no direito de cercear o direito dos outros de proferir a palavra que for para descrever a mesma coisa em qualquer situação que seja, sendo para expressar uma verdade, uma mentira, um sarcasmo ou um grito de torcida genérico e idiota.

    Estereótipos existem, e vão continuar existindo para expressar verdades e mentiras do mundo.

    Por essa luta dos alienados contra o real é que atualmente crianças só podem assistir desenhos retardados, as (péssimas) novelas são puro merchandising de fast fashion e não existem mais programas de humor, como trapalhões, Casseta e planeta e tantos outros exemplos.

    Todos têm o direito de gostar e não gostar do que bem entender, seja de salada, homossexuais, flamenguistas, árvores, a cor amarela, não importa. O importante é escolher intencionalmente o que gosta e o que não gosta, sendo ciente de que o outro tem a mesma necessidade e direito.

    O tom recriminativo dessa manchete e declarações meramente políticas sobre o assunto é que são intolerantes. Qualquer opinião diferente do Tiago Nunes sobre o assunto seria recriminada, por isso ele não tem opção. Intolerância só deve ser usada contra a própria intolerância, não para uma expressão idiota livre. Se idiotice fosse crime, o mundo estaria enjaulado.