Tomaz Martins
O Luan, realmente, pode ser o cara, mas para isso precisa mentalizar positivamente e fazer seu futebol crescer e aparecer. É nós momentos de crise que o Corinthians cresce. Lembro-me do time de 1976 que foi vice-campeão e só perdeu para o Inter porque o Inter era uma seleção do goleiro ao ponta esquerda. O time do Corinthians era de médio para baixo, mas os jogadores incorporaram a camisa e passamos até pela máquina do Fluminense com Rivelino e Cia, na famosa invasão corintiana no Rio. Lembro-me, também, que a partir de 74 começou um movimento na torcida, apareceram vários jornais, tipo Lance e com o conteúdo do Meu Timão, que gerarão uma onda fervorosa de corintianismo. Eu com meus 15/16 anos lia esses jornais corintianos e sentia uma onda de otimismo que acabou com a Vitória em 77 em cima da PP que era um time superior tecnicamente ao Corinthians. Agora é preciso criar essa energia para virar uma onda positiva que faça a Diretoria se mexer e os jogadores se apagarem a camisa e puxarem um pouco aquele lado amador onde o amor pelo clube faz o cara até comer grama. O Luan é um que como corintiano que diz ser precisa criar esse espírito corintiano como vi no Ze Maria, Vladimir, Ze Eduardo, Russo, Vaguinho, o mestre Basílio e tantos outros que incorporaram a camisa como pele.
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