A fobia de Mauro Cesar Pereira

Acompanho há muito tempo o trabalho de Mauro Cesar Pereira. Nos últimos tempos tem me chamado a atenção a insistência em combater a 'tal agenda positiva do Corinthians', agenda que inexiste: o Corinthians há muito tempo é uma bagunça administrativa e frequenta mais as páginas policiais do que capas de jornais esportivos devido a seu desempenho.
No jogo contra o Flamengo, Mauro Cesár afirmou que seria uma vergonha seu time ser eliminado por esse Corinthians, ignora que o Corinthians se reforçou e muito (as custas do aumento da dívida) e que se sua comissão técnica não tivesse inventado de alterar o esquema que vinha dando certo, provavelmente o placar seria outro. Mas Mauro ignora também o trabalho de Fabinho Soldado e Fred Luz, diz que nada fizeram no Falmengo e que não acrescentam muita coisa ao Corinthians. Se nada fizeram na bagunça que é o departamento de futebol do Flamengo (time com zero planejamento esportivo, 11 troca de treinadores nos últimos anos) não significa que não podem fazer nada na bagunça que é o Corinthians. Fabinho já provou o seu valor, principalmente após a saída de Rubão (contratou Pedro Raul, cujo empresário faz parte das maracutaias do time e um jogador com joelho estourado). A fobia de Mauro Cesar é justamente a organização do Corinthians (que mesmo bagunçado consegue competir). A grande vergonha do futebol brasileiro tem nome e sobrenome: Flamengo. Um time que investiu mais de 1 bilhão de reais na montagem do atual elenco, tem uma folha de pagamento pesada e só ganhou um carioca nos últimos 2 anos. Um time que precisa subverter o regulamento com apoio da CBF para avançar a final, ou vai me dizer que o jogo de quinta e a entrega dos jogadores do Corinthians não impactaram na intensidade do time domimgo?. O Flamengo poupou jogadores (privilégio que o Corinthians não pode ter) e jogou inteiro a partida.
Torço para que a fobia de Mauro se realize. Um Corinthians minimamente organizado, longe dessas máfias e comandado por pessoas sérias bota qualquer time do Brasil no bolso.