Cacilda beker que text emocionante

Concordo. Vendo o jogo do pré-olimpico chega-se à conclusão que não é só o Corinthians que jogava feio. Futebol sem graça o jogado por essa seleção, chato, os caras não chutam a gol, a maioria se achando super craques, como o próprio Pedrinho. Pena que ele não participou da maratona de preparação e lavagem cerebral feita pelo TN. Quando voltar vai sofrer um choque, e se não se adequar, banco para ele.

Quero fazer esse registro, dos principais comentaristas, poucos fizeram essa leitura ou teceram comentários mais embasados.

Voltemos a falar de Tiago Nunes. É certo que ele tem suas qualidades e méritos pelo que fez no CAP, porém, na minha opinião se demonstrou inexperiente e sem habilidade na decisão da dispensa de Ralf e Jadson. É óbvio que o tempo responderá se ele tinha razão. Parte da imprensa e torcedores também dizem que ele poderia ao menos vê-los treinando, dando oportunidades para mostrarem suas capacidades ou não, ou tentar Ralf na zaga depois sim, dispensar. Ele é professor e professor ensina. Há contradições na decisão e discurso com o que se apresenta no contexto abaixo. Vejamos:

Caso Ralf: Por 7 anos sempre foi a coluna e equilíbrio defensivo da equipe, quantos zagueiros e segundos volantes se destacaram porque ele sempre esteve lá protegendo o sistema. Ele tem limitações sim, assim como muitos jogadores, discordo da fala comum sobre qualidade do passe e saída de bola, tantos outros volantes também realizam essas mesmas funções, ou seja, jogo com passes curtos, ora para zagueiros, laterais ou para volante e meias (estamos querendo jogadores com características a qual não estão sendo formados ex: jargões, box to box, etc.). Ele nunca comprometeu a equipe com suas saídas de bolas (vejamos seus scouts). Tem boas qualidades em jogadas aéreas, ocupação de espaço, leitura de jogo, liderança, respeito e experiência. Um jogador que sabe se posicionar bem necessariamente ganha segundos ou milésimos de segundo, metros ou centímetros a cada jogada. Em 2019 Ralf era o segundo melhor preparo físico da equipe, jogou a maioria dos jogos (exceto quando se lesionou), as avaliações feitas sobre ele pela imprensa são contraditórias e sem bases, que está velho com 35 anos e não tem a tal intensidade. A prática do tal futebol propositivo não significa um desprezo pela fase defensiva, “Foi o que fez o Coelho no final do ano, inclusive quando trocou Ralf por Gabriel (jogador faltoso e sem as qualidades do Ralf) o sistema defensivo ficou bagunçado. Mesmo nas vitórias contra Avaí e Ceará, essas equipes tiveram muitas oportunidades que se fizessem gols, o Corinthians poderia ter perdido esses jogos também. O que via era sempre o time voltando, correndo desesperadamente de forma desorganizada. Nesse sentido vale mencionar que uma equipe que propõe o jogo e consequentemente domina a posse de bola no campo do adversário, precisa desenvolver mecanismos para defender o grande espaço disponível a um contra-ataque adversário, ou seja, ajustes táticos são importantes. Preteriu Ralf por Camacho que é segundo volante, e já sabemos como ele joga (não se firmou na primeira passagem pelo clube). Gabriel já citamos, e Richard que até então se mostrou inexperiente e limitado. Fábio Carille sempre dizia que precisava de jogadores organizadores e que pisavam na área, ele tentou de tudo e a equipe não dava resposta. O Corinthians sempre teve uma das melhores defesas mesmo com muitas trocas de zagueiros e laterais (ex Fagner na seleção) em 2019 e que o problema era do Ralf pra frente (meias e ataque). O cenário que vejo é duvidoso, ou seja saíram Jadson, Ralf, Clayson, Junior Urso, Sornoza, chegaram Luan, Cantillo, Camacho, para compromissos importantes como Pré Libertadores e a temporada em si, o elenco continua com necessidades e com vários jogadores que ainda não provaram seu potencial, sem contar possíveis suspensões por cartões e lesões. Com a pressão que sempre existiu só que maior pelas decisões tomadas e da forma que foram conduzidas (que poderiam ter sido evitadas), dividindo torcida e opiniões, convivendo com as sombras de Ralf e Jadson a equipe terá que ir bem, convencer e ganhar títulos, só isso.

Estamos falando de Corinthians e não Atlético Paranaense.

10 jogos em 30 dias e tendo que classificar para Libertadores, veremos!

Quem negativa um tópico desse não pode ser chamado de torcedor

As tentativas de início de mudar a forma do time jogar já faz um pequeno efeito, mas é óbvio que esbarra nas condições físicas, atléticas e técnicas dos jogadores e que muitos deles por serem figurinhas carimbadas da torcida sofrem as principais críticas.

Esse time irá melhorar e chegará a mostrar um futebol interessante, porém, penso que o nível técnico ainda será motivo de dores de cabeça pra fiel neste ano. Não acho que conseguirá elevar o nível técnico que tanto precisa.

Pra você o copo da meio cheio mas par mim tá meio vazio, são pontos de vista

Tivemos ponto positivo e negativos basta corrigir pra dá liga

É muito precipitado qualquer avaliação conclusiva. Trata-se de um sistema novo a ser implantado, apesar de que o time de 2015 já demonstrava esse conceito de jogo pela qualidade de jogadores que tinha em alto nível: Renato Augusto, Jadson, Malcom, Danilo, Love e até Angel Romero.E uma defesa excelente. Mas o time se entrosou bem na metade do campeonato brasileiro. Nesse novo time que está se formando, há altos e baixos. Temos 13 a 15 jogadores no máximo, em boas condições técnicas, mas temos furos visiveis: 1) Centro-avante, nenhum dos três, hoje, chegam ao nível do Jô, de 2017. 2). Miolo de zaga é irregular. Temos somente o ótimo Gil e mais nada. 3). Com o retorno de Pedrinho, retornará a jogar pela direita, infiltrando para o meio? E quem cobre o Fagner nas descidas? Nestes dois jogos o Ramiro fez até bem esse papel. OU vamos ver novamente o Pedrinho corrrendo atrás de lateral, como no ano passado? 4) Com o planel completo teremos um quadrado de meio de campo: Camacho, Castillo, Luan e Pedrinho. E na frente: um 9 e um ponta, ou 2 pontas. Ou o Luan pode atuar como falso 9 (como fazia no Grêmio) e manteria 2 pontas que pudessem voltar, acompanhando os laterais ou cobrindo os nossos? Não é fácil decifrar isso. Nesse aspecto o Rony seria mais conveniente que o Michael. E na outra ponta Janderson ou Everaldo (que praticamente ainda não mostrou nada). MAS temos poucos reservas para suprir a ausencia dos titulares. Ralf poderia ser mantido, pois é mais marcador que o Gabriel. Araos e Madson tem que ser mais investidos.E é nesse ponto que preocupa, pois os campeonatos são longos e decisivos. Vamos aguardar.