Sempre ficou marcado que o Corinthians estava quebrado pelo Estádio, que segundo a imprensa custaria 2 bilhões de reais, que era uma loucura. Membros da oposição até cogitaram devolver o estádio e voltarmos ao Pacaembú inacreditavelmente. Fato era uma dívida nada transparente e toda duvidosa.

Atualmente sabe-se que a dívida gira em torno de 100 mi com a Odebrecht, que está sendo discutido e muita gente vê com otimismo a resolução judicial por acordo, ainda mais com todas questões envolvendo essa empresa, e a dívida em torno de 500 milhões com a Caixa, que varia devido uma multa contratual cobrada por atraso de 50 mi de reais.

Focando nesses 500 mi, deveríamos fazer um acordo para pagarmos o estádio em 10 anos, destinando todo NR para lá mais uma contribuição mensal do clube, que giraria em torno de 1,25 mi mensais (150 mi em 120 meses). Em contrapartida, poderíamos retomar o controle do fundo para arrecadação de bilheteria para o clube, lucrando o excedente. Outra estratégia seria aumentar para não pagar em meses que o estádio não for frequentado.

Enfim, o grande ponto é que temos que ter acesso a bilheteria. Pensando aqui que o estádio tem potencial mínimo de gerar 80 mi anuais, penso que o clube pode arrecadar desse dinheiro 40 mi para o cofre, que, se bem administrado, já impede a venda anual de jogadores para quitação de dívidas. Estabilizando a dívida do nosso clube, ou seja, não que necessariamente fique tão menor, mas que não fiquemos atrasando as coisas e tal, poderíamos aí sim voltar ao cenario competitivo do futebol Brasileiro.