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Neste sábado, foi o Tite que marcou gol no Timão

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Despedida de Tite do Pacaembu o emocionou e tocou a torcida

Despedida de Tite do Pacaembu o emocionou e tocou a torcida

Marcos Bezerra/ Futura Press

POR: Lucas Bettine

Um beijo na esposa, Rose, lágrimas no vestiário, jogadores com uma mensagem de agradecimento, faixas da torcida, placa da diretoria, abraços dos jornalistas... Tite recebeu várias homenagens neste sábado, no Pacaembu, contra o Inter, em seu último jogo pelo Corinthians no estádio -; ainda dirige o time contra o Náutico, no Recife.

Todas muito justas, afinal, nenhum treinador ganhou cinco títulos pelo Timão. Muito menos a tão sonhada Libertadores. Isso sem contar a personalidade do técnico, adorado por todos no clube.

O adeus foi emocionante, mas merecia uma partida melhor para abrilhantá-lo. A falta de eficiência dos ataques impressionou -; ou assustou. Sem chances de um lado, sem chances do outro, o resultado não poderia ser diferente: 0 a 0.  

Além de Tite, Alessandro, capitão do time na Libertadores e no Mundial, também disputou seu último jogo no Pacaembu -; ele se aposentará no fim do ano. Após a volta do intervalo, recebeu homenagens da diretoria e de seu pai, mãe e irmã.

Nesse ritmo de despedidas, muitos torcedores queriam aproveitar e dizer adeus à falta de objetividade de Sheik, à ineficiência de Romarinho, à apatia de Danilo, à expectativa sem fim por uma boa apresentação de Renato Augusto, à ausência de gols... Não conseguiram.

E olha que o Inter ainda tentou ajudar. O Colorado, time pelo qual Tite também tem um passado vitorioso, deu uma bela força. Leandro Damião perdeu a única chance clara do jogo e Willians, no começo da etapa final, foi expulso. 

Até Jorge Henrique, dispensado do Timão pelo treinador por indisciplina, não parecia disposto a se vingar. Chegou a ir cumprimentar o ex-comandante. Sem muito entusiasmo, é verdade, mas foi.

Entusiasmo, mesmo, só com as despedidas. Emoção de Tite ao ouvir seu nome gritado após o apito final. Emoção de Alessandro, com a mesma reação da torcida. E, principalmente, alívio da Fiel, por saber que 2013 está, enfim, acabando.

Retribuição/ Tite foi xingado, aplaudido, criticado, idolatrado. Enfrentou de tudo no Corinthians. Mas, em seu adeus, fez questão de chegar perto dos torcedores para agradecer.

'Sou abençoado. Fui escolhido em um momento mágico do clube', disse, com lágrimas nos olhos. 'Não caiu a ficha, não. Foi difícil jogar. Olhar para a arquibancada e imaginar que não vou viver mais isso. Foi o jogo mais difícil da minha vida', completou Alessandro.

opinião: Fernão Ketelhuth, editor de Esportes do DIÁRIO

A bondade tem vez no futebol

Num ambiente invariavelmente hostil, em que a falta de caráter tende a ser  vista como virtude, Tite é um exemplo de que competência e bondade podem, sim, caminhar juntas. Em mais de três anos de trabalho no Corinthians, o gaúcho sempre se manteve fiel a seus princípios, nas vitórias e derrotas. Diferentemente de muitos de seus colegas, que buscam o sucesso a qualquer custo, o técnico fez da justiça o seu norte. Da ética, o seu mantra. Por isso, teve a compreensão e o respeito do elenco até nos momentos em que se viu obrigado a tomar medidas impopulares, como a de afastar Jorge Henrique.  As homenagens que a Fiel lhe reservou ontem à noite mostram que ser do bem não é defeito. Nem no futebol.

Timão homenageia operários mortos com nome em camisa

Os jogadores do Corinthians prestaram uma homenagem aos dois operários mortos no acidente do Fielzão, na última quarta-feira. A equipe entrou em campo com os nomes de Fábio Luiz Pereira e Ronaldo Oliveira dos Santos gravados nas camisas.

Além dos nomes, o tradicional minuto de silêncio foi respeitado pelas duas equipes antes de a bola rolar no Pacaembu.

A família de Fábio, que era corintiano fanático, ainda vai receber um presente de Paulo André. Na quinta-feira passada, o zagueiro ligou para Karen Pereira, uma das três filhas do motorista de caminhão, e prometeu lhe entregar a camisa da partida. 

Fábio era da cidade de Limeira -; a mesma em que nasceu o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez -; e seu corpo foi enterrado na última quinta-feira.

O enterro de Ronaldo, cearense de Caucaia, aconteceu um dia depois. Ele colocava assentos no estádio e só trabalharia na obra até o dia 8 de dezembro.

Fonte: Diário de São Paulo

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