Se eleito, candidato da oposição pode comprar ou vender Petros e Malcom
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Por Meu Timão
Candidato à presidência do Timão, o empresário Paulo Garcia falou sobre seus desafios para um possível mandato. Um deles, é a participação de seu irmão, Fernando Garcia, nos direitos federativos de alguns jogadores, como é o caso de Malcom e Petros.
Em entrevista ao blog "Dois Toques", da ESPN o candidato disse que não aceitaria a situação, em caso de vitória. O presidenciável corinthiano disse que apesar da confiança no irmão, só aceitaria os jogadores no clube caso o Timão comprasse a parte de Fernando nos direitos.
O problema, entretanto, é que o Corinthians vive momento financeiro complicado, e poderia não ter o dinheiro para aquisição definitiva dos jogadores. Nesse caso, a ideia de Paulo Garcia é de vender os craques, como forma de evitar uma situação "imoral" - como ele mesmo classificou.
Fernando Garcia, que é conselheiro no clube, pelo estatuto corinthiano não poderia ter partes nos jogadores. Apesar disso, o estatuto é omisso no que se refere às empresas de conselheiros.
Segundo o conselheiro, no caso de Malcom, inclusive, o acordo partiu do próprio Corinthians - em troca de Ralf. O Timão devia cerca de R$1,5 milhões à Garcia pelos direitos do volante, revelado pelo empresário no Noroeste - time de propriedade de Damião, pai dos irmãos Garcia.
O clube optou, porém, por dar parte dos direitos de Malcom para quitar a dívida, cedendo 40% dos 70% que tinham sobre o jogador. Outro caso é o de Petros - do qual 50% direitos pertencem à Elenko Sports (empresa de Fernando) que teria participações também nos direitos de Guilherme Arana, Uendel e Walter.