“Eu quero ser melhor do que ele. Mas, primeiro quero chegar perto do que ele é. Se eu ganhar metade do que ele ganhou, já serei um profissional realizado”.

A afirmação acima é de Matheus Rizzi Bachi, filho do técnico Tite, que aos 26 anos de idade inicia sua carreira como treinador de futebol. Formado em Ciência do Exercício pela Carson Newman University, em Jefferson City, Matheus passou cinco anos nos Estados Unidos para jogar bola e aprender inglês. Desde então, tomou a decisão de seguir o mesmo caminho do pai, hoje técnico do Timão.

“Fui para os Estados Unidos em 2010, com 21 anos. A ideia inicial era ficar seis meses fora, mas gostei da estrutura e comecei o curso voltado ao esporte”, explicou, em entrevista ao repórter Bruno Andrade, do Lancenet.

Matheus falou sobre a cobrança de ser filho de Tite, multicampeão pelo Corinthians. “O pai sempre me desafiou. Mesmo eu morando fora do país, ele vivia me pedindo para fazer resumos de jogos e análises de atletas. Sou apaixonado por tática, amo futebol”, disse.

O jovem auxiliar também contou como foi estar ao lado de seu pai em 2014, ano em que Tite preferiu não trabalhar e se reciclar como técnico. Após viagens pela Europa, pai e filho analisaram times e jogadores de grandes equipes internacionais.

“Ele se preparou muito em 2014. O pai é muito inquieto, sempre vai atrás de novidades. Ele se apaixonou pelo 4-1-4-1 do Real Madrid (ESP). Ele voltou para o Corinthians e conseguiu montar um time bem ofensivo”, acrescentou Matheus, que sonha em trabalhar no Timão junto com o pai. “A gente conversa bastante sobre isso. Eu preciso de experiência antes de ir trabalhar com ele, estudar mais. Quero ter uma boa bagagem quando for trabalhar com o pai. Tudo isso para não correr o risco de eu chegar e ouvir que sou apenas o filho do Tite”, finalizou.