Perto de adeus, Sheik recebe conselho de Basílio
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Por Meu Timão
Um dos responsáveis pela conquista do Campeonato Paulista de 1977, o meio-campista Basílio está acostumado a receber demonstrações de gratidão das mais diferentes gerações de corinthianos. Por isso, se sente no direito de dar conselhos aos jogadores dessa "nova geração". E é o que fez, nas vezes que visitou o CT Dr. Joaquim Grava e conversou com Emerson Sheik, que está de saída do Corinthians.
Fazendo referência aos feitos de cada um: o primeiro, acabou com um jejum de títulos estaduais do Timão; o segundo, finalizou o tabu de uma conquista da Libertadores. Por isso, Basílio justificou, em entrevista à Gazeta Esportiva: "A nossa identidade é a mesma".
Durante suas conversas, Sheik diz que não quer ser ídolo, mas Basílio, sábio e experiente, rebate: "Você será ídolo. Está falando isso porque ainda joga e é cobrado como atleta neste momento. Daqui a dez anos, quando começar a ser chamado para eventos sobre a sua conquista, vai sentir o que estou falando. Tudo acontecerá de uma maneira natural. Aqueles que nos colocam como ídolo são os torcedores".
A única explicação que o meia encontra é: "Ele ainda está meio assim com essa coisa da idolatria, mas agora é uma questão de tempo. Já houve aquela primeira saída dele do Corinthians. Só que, desta vez, o torcedor sabe que é algo definitivo. Ele vai passar a sentir o orgulho de ser reconhecido por essa imensa nação corintiana".
Deixando de lado o status de ídolo e assumindo o papel de torcedor, Basílio ainda não queria a despedida de Sheik, além da ge Paolo Guerrero.
"Vejo um lado triste nisso tudo. Independentemente das dificuldades do clube, Emerson e Guerrero são jogadores que dispensam comentários", prestigiou Basílio. E para completar, sem ver muitas saídas, lamentou: "Não vejo jogadores em potencial no mercado. Digo isso porque já pesquisei", concluiu.