De volta, Marlone valoriza suas origens e crê em parceria com André
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Por Meu Timão
Um dos principais reforços do Corinthians para a temporada 2016, Marlone não se esqueceu de suas origens. Nascido em Augustinópolis (TO), município localizado a 720 km da capital Palmas, o meia recém-recuperado de lesão mantém a humildade ao falar sobre a oportunidade de mostrar seu futebol a serviço do Timão, atual campeão nacional.
“Nunca tive isso de ‘agora vou mostrar quem eu sou’. Eu sei quem eu sou, de onde vim. Eu me conheço. Não sou deslumbrado, não sou empolgado. Vou trabalhar para isso, treinar muito para, quando tiver oportunidade, ir me divertir, ser alegre”, afirmou Marlone, em entrevista ao portal Globo Esporte.
Marlone iniciou sua carreira nas categorias de base do Vasco, onde permaneceu por oito anos até ganhar sua primeira chance na divisão profissional. Em 2013, ele recebeu o prêmio de melhor jogador do time carioca e foi negociado com o Cruzeiro. Por lá, no entanto, não conseguiu apresentar atuações convincentes e acabou liberado para defender o Fluminense.
Na temporada passada, o meio-campista recuperou o bom desempenho e liderou o Sport na campanha do Campeonato Brasileiro, sendo apontado como um dos destaques. Após 31 jogos, três gols e sete assistências, despertou o interesse da diretoria corinthiana, que o contratou por quatro temporadas.
“Você tem de amar sua profissão, é um dom que Deus me deu e tenho que desfrutar. Tem tanta gente sem emprego. Penso nisso sempre”, acrescentou. No dia 21 de fevereiro, o camisa 8 foi diagnosticado com uma torção no tornozelo esquerdo depois de sofrer um carrinho violento do lateral-esquerdo Thallyson, no empate por 2 a 2 com a Ferroviária, pelo Estadual.
Sincero, Marlone admitiu ter sentido o período em que se ausentou dos gramados. “Ninguém quer se lesionar, mas quando isso acontece, as coisas simples deixam as outras mais bonitas. Você enxerga as coisas pequenas de outra forma”, explicou o atleta, que aproveitou os quase 50 dias de recuperação para visitar pontos turísticos da capital paulista.
Apesar do longo tempo de inatividade, o meia já projeta a disputa “amigável” pela vaga de titular do Corinthians. Na maior parte dos oito jogos que fez sob o comando do técnico Tite, foi utilizado no setor esquerdo da segunda linha de quatro, função exercida hoje pelo atacante Lucca. Nada que o incomode.
“Ali todo mundo é amigo, a competição é sadia, não é maldosa. Não penso: ‘tomara que fulano se machuque para eu entrar no time’”, disse, ainda citando a importância de Giovanni Augusto, Guilherme e André para a equipe. “Esses três jogadores têm um potencial enorme e com certeza darão muitos frutos ao time”.
Por fim, Marlone projetou uma parceria de sucesso com o centroavante André, companheiro de longa data. “Joguei com André no Vasco e no Sport, dei assistências para gols dele, comemoramos vários juntos e, daqui a pouco, ele vai balançar mais as redes. É questão de se encaixar na equipe. Todos estão em fase de adaptação ainda”, completou.