Fábio Luciano analisa passagem de Cristóvão e faz projeção para o Corinthians
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Por Meu Timão
A partir da mudança no comando técnico corinthiano, com a saída de Cristóvão Borges e a efetivação momentânea de Fábio Carille até o final da temporada, o futuro do Timão nas competições em disputa permanece incerto. Com passagem pelo clube e marcado no elenco que faturou o Mundial Interclubes em 2000, Fábio Luciano opinou a respeito da trajetória de Cristóvão Borges e falou sobre o atual momento do Timão.
“Temos um respeito muito grande pelo Cristóvão, mas dava para ver que as coisas não estavam se encaixando ali. Tinha uma opinião externa. Sabemos que o Corinthians funciona dessa forma, quando o resultado não aparece, a cobrança fica muito forte”, disse Fábio Luciano, durante o programa Resenha ESPN, onde é comentarista esportivo.
Ainda com trabalho de Cristóvão Borges em questão, Fábio Luciano relacionou à intensa pressão por vitórias que afetou diretamente a trajetória do baiano, aliada ao momento de oscilação nos resultados - uma realidade no Corinthians desde a saída de Tite, em junho deste ano.
“Quando ele chegou, eu até acreditei que seria diferente pela filosofia parecida com a do Tite. Mas, o time se desmanchou demais. Estava na hora de dividir as responsabilidades e acabou sobrando para ele. Entendendo como o Corinthians funciona, com relação ao torcedores e ao que acontece nos bastidores, era necessária uma mudança, ficaria insustentável para ele e agora o Corinthians precisa acelerar para buscar um outro nome”, acrescentou o ex-zagueiro.
Consciente de que o substituto imediato definido pela diretoria não terá uma missão fácil pela frente, Fábio Luciano relacionou o fato com a forte exigência por parte da Fiel, além de destacar que o Corinthians não possui a cultura de efetivar treinadores de categorias de base, tampouco auxiliares técnicos, como é o caso de Carille.
“O Corinthians não tem muito histórico disso, de efetivar o auxiliar e as coisas funcionarem, mas o motivo eu não sei. Eu não conheço o trabalho, não dá para a gente falar. No Botafogo aconteceu isso e as coisas estão funcionando de uma forma incrível. O Flamengo funciona muito bem com auxiliar também. Pode ser que a torcida do Corinthians entenda e respeite. A torcida exige um treinador de mais nome e um cara que cobre os jogadores. Tomara que dê certo”, completou.
Diante do momento conturbado dentro e fora dos gramados, o Corinthians volta a campo nesta quarta-feira, às 21h45, quando recebe o Fluminense, em Itaquera, pelo segundo jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.