Irmão de Romero revela ver todos os jogos do Timão e relembra negociação
5.1 mil visualizações 33 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Já cotado para compor o elenco do Corinthians, o irmão gêmeo do atacante Ángel Romero, Oscar, assumiu acompanhar todas as partidas do Timão. Além disso, o jogador relembrou a fase de negociações que realizou com o clube alvinegro, logo após a chegada do irmão na equipe.
Um dia após o triunfo do Corinthians sobre o Cruzeiro por 2 a 1, durante as quartas de final da Copa do Brasil, o meia paraguaio admitiu ver todos os jogos do Corinthians do irmão. "Eu não perco nenhum jogo dele, e ele me diz que não perde nenhum jogo meu", garantiu Oscar durante entrevista concedida ao site Globoesporte.com.
Apenas três minutos mais velho que Ángel, o jogador comentou as conversas que teve com o Timão sobre sua possível integração a equipe alvinegra na temporada passada, após a chegada do irmão em 2014. Atuando hoje como titular absoluto no argentino Racing, Oscar afirmou que as conversas com o Corinthians chegaram a avançar, porém o limite de atletas estrangeiros não deixou a negociação se concretizar.
"Eles esperariam seis meses até que eu também pudesse ir. Quando chegou a data, telefonaram mas não com a firmeza necessária para me levar. Foi quando apareceu o Racing”, declarou o meia.
Hoje, o camisa 10 do time argentino só tem a possibilidade de jogar ao lado do irmão nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Com a convocação de Ángel, sob o comando do técnico Chiqui Arce, os dois jogadores dividem o protagonismo na equipe como já fizeram quando atuaram juntos pelo Cerro Porteño, do Paraguai.
"Esse era o nosso sonho desde pequenos; jogar juntos na seleção. Ele [Arce] foi nosso técnico em 2013 no Cerro Porteño. Essas coisas facilitam porque nós já o conhecemos e ele também nos conhece. Sabemos o que ele quer e ele sabe como cada um pode contribuir”, declarou.
Por fim, Oscar deixou sua análise sobre o difícil começo do irmão no Corinthians. Se baseando em sua própria experiência no futebol da Argentina, o meia ressaltou as dificuldades da adaptação do campeonato paraguaio para o Brasileiro.
"Há diferenças no nível de jogo. É outro ritmo, uma outra pegada. O futebol paraguaio é mais pausado, um pouco mais lento. O Ángel me contou que sentiu essas diferenças de ritmo no Brasil”, finalizou.