Súmula indica cinco paralisações por sinalizadores e atraso deliberado da equipe são-paulina
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Por Meu Timão
A súmula do clássico entre Corinthians e São Paulo deste sábado à noite, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, tende a render problemas para o time da casa. Isso porque o árbitro Cláudio Francisco Lima e Silva relatou as cinco paralisações do clássico devido ao uso de sinalizadores por parte de torcedores são-paulinos, que assistiram a uma goleada por 4 a 0 sobre o Timão.
“Houve atraso de 01 minuto no início do jogo devido à equipe arbitragem ter que aguardar os sinalizadores que foram acesos pela torcida do São Paulo F.C. antes do início da partida fossem apagados”, escreveu Cláudio Silva.
“Houve 02 minutos de atraso no reinício, devido ao retorno com atraso 01 min. da equipe do São Paulo F.C., mesmo com a ação da árbitra assistente n. 02 srta. Nadine S. C. Bastos ir até o túnel do vestiário, chamar os integrantes da equipe do São Paulo F.C.”, acrescentou o comandante.
Os artefatos foram acesos pela primeira vez aos 17 minutos da etapa inicial. O juiz sergipano, então, interrompeu o andamento da partida até que os mesmos fossem apagados pelos são-paulinos. No entanto, aos 22 minutos, novos sinalizadores provocaram bastante fumaça no campo, causando assim nova parada.
“Acréscimos de 03 min no 1o tempo devido substituição, gol e paralisações da partida pela equipe de arbitragem que teve que aguardar apagar os sinalizadores que foram acesos pela torcida do São Paulo aos 17min, 22min e 37minutos. No 2o tempo foram acrescidos 05 min. devido gols, substituições e paralisações da partida pela equipe de arbitragem que teve que aguardar apagar os sinalizadores que foram acesos pela torcida do São Paulo aos 08min e aos 49 minutos do segundo tempo”, finalizou.
Apesar do espetáculo, o uso de sinalizadores dentro de estádios de futebol no Brasil é proibido. Recentemente, o Corinthians foi multado em R$ 36 mil pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta do problema no embate diante do Cruzeiro, no dia 8 de agosto, no Pacaembu. O clube, porém, informou que iria recorrer da decisão.