Presidente despista sobre substituto de Oswaldo, mas não descarta 'aposta'
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Por Vinícius Souza
Depois do anúncio da demissão de Oswaldo de Oliveira, na tarde desta quinta-feira, o Corinthians volta ao mercado em busca de um técnico para a temporada de 2017. Em entrevista coletiva no Parque São Jorge, sede social do clube, o presidente Roberto de Andrade evitou dar pistas a respeito do perfil do novo treinador do Timão.
“Perfil é sempre o mesmo, você quer um treinador vencedor, que tenha boa relação com os atletas, que saiba trabalhar... Todo mundo quer treinador vencedor”, minimizou Andrade, que admitiu ainda não ter em mente o sucessor de Oswaldo.
“Não (temos um nome). Acabei de dizer que resolvemos agora, vamos nos reunir daqui a pouco para começar a pensar nesse nome que virá trabalhar conosco”, justificou.
Ao lado de Flávio Adauto, diretor de futebol, e Alessandro Nunes, gerente, Andrade voltou a ser questionado sobre a escolha do substituto do ex-Sport, que durou dois meses e nove partidas no comando da equipe paulista. De acordo com o presidente, alguns nomes serão oferecidos ao clube a partir de agora.
“De repente alguém está com contrato acabando, quer sair... É muito vago falar sobre isso. Nas próximas horas vamos começar a ver a movimentação das pessoas (técnicos) nos procurando. Às vezes isso acontece, do treinador ligar falando que tem contrato acabando, por exemplo”.
“A gente não pode analisar só os últimos resultados. Temos de analisar todos os resultados, os porquês. Não sabemos por que fulano ficou mais tempo num clube ou menos tempo. Mas quando você deixa um técnico mais tempo no clube é diferente, você dá mais possibilidade”, disse.
Ao menos um profissional é, de fato, cogitado por membros do Conselho Deliberativo para assumir o Corinthians: Guto Ferreira, que conduziu o Bahia de volta à Série A recentemente. Para Roberto, inclusive, não será obrigatório que o novo técnico tenha títulos de expressão na carreira, casos de Fernando Diniz, Jorginho, entre outros.
“Eu quero um técnico que faça o Corinthians vencer, ser campeão. Não precisa nem ter título (na carreira). Em 2011 o Tite foi contestado no Corinthians, porque não tinha muitos títulos”, finalizou.