Novo técnico do Corinthians segue estilo de Tite e diz não temer pressão
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Por Vinícius Souza
Depois de uma semana repleta de especulações, o Corinthians, enfim, apresentou seu novo técnico: Fábio Carille, auxiliar do clube desde 2009. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o profissional falou sobre a nova fase da carreira e garantiu estar pronto para o desafio de reerguer o Timão em 2017.
“Sempre deixei clara a minha vontade de ser treinador. Esse dia chegaria. Chegou. O torcedor pode esperar uma equipe organizada e com muita entrega”, afirmou Fábio Carille.
O novo técnico já comandou o Corinthians em dez oportunidades, quando assumiu interinamente a equipe nas saídas de Tite e Cristóvão Borges. Antes disso, ainda como jogador, foi lateral-esquerdo do clube entre agosto e dezembro de 1995.
“Sempre ficou claro das outras vezes em que fui interino, quando chegou o Cristóvão, depois até o Oswaldo... Eles viram que posso ser uma solução para esse momento. É momento de assumir, mas muitas coisas podem acontecer durante o ano”, frisou, negando aborrecimento pelo fato de não ser a primeira opção da diretoria – a ideia era trazer o colombiano Reinaldo Rueda, campeão da Copa Libertadores da América com o Atlético Nacional (COL).
“As coisas acontecem no momento certo. Participei de tudo, estou há oito anos no clube, sei como é a política... Aconteceu o que tinha que acontecer”, explicou o treinador, que avisou: sua filosofia de jogo é semelhante à de Tite, com quem trabalhou por muitos anos no CT Joaquim Grava.
“Linhas organizadas, compactadas... Nunca escondi que é a linha do Tite, meu jeito de ser é parecido com o do Tite. Minha linha será parecida com a dele”.
O aproveitamento do Corinthians sob os cuidados de Carille é de 46,6% - superior até mesmo aos de Cristóvão Borges e Oswaldo de Oliveira. São quatro vitórias, quatro derrotas e dois empates, somando os dois períodos de 2016. Apesar da pressão da torcida e da própria diretoria alvinegra por resultados, ele reitera estar ciente dos desafios.
“Não estou preocupado por isso. Serei cobrado por resultados, não só por jogar bem. Já peguei a equipe por seis jogos e houve uma avaliação em cima disso. Não é que estão me colocando para ver, já viram”, finalizou.