Flávio Adauto opina sobre política e critica ex-funcionário do Corinthians
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Por Meu Timão
Em processo de possíveis mudanças dentro da própria diretoria, a exemplo do que vem sendo feito no elenco, o Corinthians passa por diversas oposições dentro de sua política. Membro da atual gestão e homem de confiança do presidente Roberto de Andrade, o diretor de futebol Flávio Adauto concedeu sua opinião sobre recentes acontecimentos internos no clube.
“Em relação ao que foi pleiteado e implantado, nesse grupo que foi colocado para ‘ajudar ‘ o Corinthians, não houve a receptividade por parte da presidência e por parte de uma série de diretores. Se colocaram à disposição para ajudar e eu acho que para ajudar não precisa ter cargo. Todos eles têm acesso ao presidente, têm acesso à diretoria, têm contatos com os meios de comunicações e têm contatos internos. É só ajudar. Se chegar qualquer uma das pessoas citadas e trouxer Drogba, Neymar, seja quem for... Um jogador mediano ou bom”, declarou, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Defensor da postura adotada pelo atual mandatório, Flávio entende que o apoio vindo de fora deve ser concedido, independentemente da atribuição de cargos ou nomeações, conforme solicitado.
“De ninguém o clube vai negar ajuda se houver um patrocinador como já aconteceu em outras épocas. Nesse caso específico a ajuda será bem vinda. Agora se tiverem outras pessoas querendo cargos, aí o problema é do presidente. Se esse grupo, repito quiser ajudar, é ótimo que ajudem. O presidente não viu desta forma no momento em que foi promulgado e não participei disso. O Corinthians está corrigindo sua rota”, acrescentou.
Por fim, Flávio Adauto falou, em especial, sobre Luis Paulo Rosenberg. Contra o retorno do ex-funcionário do setor de marketing ao clube - responsável pela contratação de Ronaldo e também presente no longo período vitorioso do clube -, o diretor de futebol classificou a participação de Rosenberg como desnecessária.
“Esse é perigoso [Rosenberg], a folha corrida dele diz tudo. Convivo com o Andrés de forma harmoniosa, só ajuda e não atrapalha. O Raul Correa foi o financeiro do clube e não me parece que o clube tenha interesse em tê-lo nesse momento. O que cuidava do Marketing [Rosenberg] eu vejo apenas como uma pessoa em busca de holofotes”, completou.