Títulos, carisma e idolatria no Corinthians: Vampeta comemora 43 anos
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Por Meu Timão
Presente na relação dos maiores ídolos ao longo da história centenária do Corinthians, Vampeta comemora mais um ano de vida nesta segunda-feira. Nascido no dia 13 de março de 1974, o Velho Vamp - como ficou conhecido pela Fiel -, completa 43 anos de idade.
Embora tenha sido revelado em Salvador, defendendo as cores do Vitória, foi no Timão que Vampeta atingiu o auge de sua carreira. Com um currículo extenso, o jogador chegou ao Parque São Jorge no ano de 1998 e ficou até 2000. Em sua primeira passagem pelo clube, conquistou nada menos que o Bicampeonato Paulista (1998 e 1999), o também Bicampeonato Brasileiro (1998 e 1999), além do Mundial de Clubes da FIFA (2000).
Vendido à Internazionale, da Itália, o meia ainda passou por Paris Saint Germain, da França, e Flamengo, até retornar ao Corinthians em 2002. Já em sua segunda passagem, agora com duração de duas temporadas, marcou presença nos títulos da Copa do Brasil e Torneio Rio-São Paulo, ambos em 2002. Ao final do ano seguinte, deixou o Timão para defender as cores do Vitória.
Foi em 2002, inclusive, que Vampeta protagonizou um dos episódios mais marcantes em sua carreira e também na vida pessoal. Depois de vencer a Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, o Velho Vamp desceu de cambalhotas a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília. Celebrando o retorno ao território brasileiro após a conquista histórica, Vampeta vestia a camisa do Corinthians durante o encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso e também no ato cômico, em plena capital nacional.
Muito carismático, Vampeta também tinha seu lado polêmico. O volante não deixou passar em branco os clássicos quando esteve no Corinthians. Visto como um personagem antes de duelos diante de adversários locais, o jogador, com criação de apelidos e declarações quentes, acirrava ainda mais a rivalidade com São Paulo, Palmeiras e Santos.
Em 2007 o Velho Vamp retornou ao Timão para a sua terceira passagem no clube. No ano de rebaixamento do Corinthians à Série B, Vampeta, já perto de pendurar as chuteiras, pouco pôde contribuir dentro de campo. Em 22 jogos e sem nenhum gol marcado, a última trajetória do Velho Vamp não foi sinônimo de títulos a exemplo das duas anteriores.
No ano seguinte, em 2008, acertou sua transferência ao Juventus, da Mooca. Mais tarde, defendeu as cores do Osasco Audax, onde, na sequência, virou treinador e atualmente administra o clube.