Tratada como prioridade, a permanência ou não do zagueiro Pablo tem deixado a torcida do Corinthians ansiosa. Sem expectativa de reforços, a manutenção do defensor seria o principal negócio da janela alvinegra. Apesar disso, a diretoria do clube ainda não conversou oficialmente sobre os detalhes de contrato do jogador com Fernando César, seu agente.

"Na verdade, até agora, não tivemos nenhum tipo de conversa sobre isso, apenas contatos extraoficiais. Fico sabendo das coisas pela imprensa ou em conversas informais com o Alessandro (Nunes, gerente de futebol) ou o Flávio (Adauto, diretor de futebol). Eles falam: 'Olha, vamos comprar, viu?'. Mas a gente nunca sentou para discutir os termos contratuais e de compra do Pablo", afirmou o representante do atleta ao GloboEsporte.com.

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Prestes a viajar para Europa, o empresário admite que poderia ir a França em caso de alguma evolução nas negociações que, segundo ele, são simples. Com preferência de compra fixada em contrato, o Corinthians tem de desembolsar 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 11 milhões) até o final de junho para adquirir o defensor em definitivo.

"Eu acho que é uma negociação fácil. Os valores do contrato do Pablo já foram estipulados na época da contratação, precisamos acertar detalhes, como tempo de contrato, mas isso só será definido quando conversarmos. A maioria desses itens foi discutida quando ele foi contratado. Agora é acordar detalhes. Sobre luvas, salários e tudo mais, já foi conversado, o Corinthians tem noção dos valores", ressaltou o agente.

"Estarei na Europa a passeio por dez dias. Se houver andamento da negociação com o Corinthians, posso tirar um dia para ir à França e ajudar na solução desse acordo. Mas, para isso, é preciso um prévio acordo com o Pablo", completou.

Mesmo com a preferência corinthiana no negócio, outros clubes brasileiros já monitoram a situação do camisa 3 alvinegro, que quer ficar, mas já admitiu não depender só dele. Segundo seu representante, três times interessados no jogador já o procuraram oficialmente para negocias uma possível transferência.

"Em razão do relacionamento dele com o Corinthians e do que está jogando no clube, optamos por não abrir negociações. A questão não é dinheiro, embora as ofertas fossem interessantes. Dinheiro vai vir mais cedo ou mais tarde, isto não é problema. Mas o que pesou foi o relacionamento dos Pablo com os jogadores, a confiança dele no Carille, que é algo fora do normal. Ele acha que vai evoluir muito mais trabalhando com o Carille. Isso foi determinante", concluiu Fernando César.

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