Carille critica assistente e diz ser contra ao árbitro de vídeo
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Por Meu Timão
O técnico Fábio Carille reprovou a atuação do árbitro assistente Pablo Almeida da Costa no empate do Corinthians por 1 a 1 com o Flamengo neste domingo. Em participação no programa Resenha ESPN, o comandante alvinegro lamentou a decisão do bandeirinha de anular gol legítimo marcado pelo atacante Jô no primeiro tempo.
O treinador explicou que havia notado que Jô não estava impedido do banco de reservas, uma distância até maior que a de Pablo Costa do lance. “Do banco ali, já tive a sensação (do gol mal anulado). Uma infiltração do Maycon, passe tocado para trás do Jô. Tive a sensação do gol legítimo. Chegou no intervalo, primeira coisa que fiz foi pedir as imagens do lance e vi que foi um grande erro”, disse Carille, que também recordou o erro de arbitragem que tirou a vitória do Timão sobre o Coritiba.
“Falei duas vezes sobre arbitragem, peguei um pouquinho forte após o jogo contra o Coritiba também. Foram os dois lances que falei, hoje não tinha como falar, jogo com uma importância dessas, pode definir. Eu costumo dizer que gols mudam a história de um jogo, muda o que você planejou para a partida. É um erro que não pode acontecer”, frisou.
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Em posição legal, Jô recebeu passe na pequena área de Maycon e não desperdiçou. O assistente, por sua vez, assinalou impedimento na jogada, decisão corroborada pelo juiz mineiro Ricardo Marques Ribeiro. De acordo com Carille, há de se ressaltar o desempenho regular do árbitro.
“A gente tem que ser bem verdadeiro. A arbitragem do Ricardo foi boa. O bandeira que errou e estragou a arbitragem da partida”.
Carille também se posicionou em relação à possibilidade de a CBF implementar o sistema de árbitro de vídeo nos jogos do Brasileirão. Para o técnico, a intenção de evitar erros de arbitragem com o uso da tecnologia pode fazer o futebol perder seu brilho.
“Quero deixar bem claro sou contra esse negócio de tecnologia no futebol, exceto pra ver se a bola entrou ou não, esses casos. Senão, o jogo vai ficar parando demais e vai ficar chato. Em vez de investir nisso, que paguem para melhorar o nível dos profissionais”, concluiu.