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Ex-Corinthians, Adauto defende Alessandro e minimiza falta de poder financeiro: 'Melhor vitrine'

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Por Meu Timão

Adauto (ao centro) classificou Corinthians como melhor vitrine do futebol brasileiro

Adauto (ao centro) classificou Corinthians como 'melhor vitrine do futebol brasileiro'

Vinícius Souza/Meu Timão

Ex-diretor de futebol do Corinthians, Flávio Adauto saiu em defesa de seu ex-companheiro de departamento Alessandro Nunes. Segundo o jornalista, que conviveu com o ex-lateral-direito ao longo dos últimos 14 meses, o Timão será o maior prejudicado caso o atual gerente de futebol não seja mantido no cargo pelo próximo presidente.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Adauto comparou a possível perda de Alessandro, já cogitado no rival Flamengo, com a eventual saída de Cássio ou Jô, pilares do elenco heptacampeão brasileiro. O ex-homem forte do futebol corinthiano, entretanto, evitou garantir um posto para o ex-atleta na diretoria caso Paulo Garcia vença o pleito.

“É muito difícil falar sobre futuro, muito difícil. Não posso prognosticar coisa alguma, principalmente se tratando da parte interna do Corinthians. Na minha visão, perdê-lo será o mesmo que perder um grande jogador, perder o Jô, Cássio, daí por diante”.

Adauto deixou a alta cúpula do Timão na última sexta-feira. O jornalista, assim como o agora ex-diretor financeiro Emerson Piovesan, estará ao lado do candidato Paulo Garcia (oposição) na eleição marcada para o dia 3 de fevereiro de 2018, a qual elegerá o sucessor de Roberto de Andrade. Questionado sobre o principal problema do Corinthians hoje, Adauto é franco:

“Acho que o problema do Corinthians é de gestão, de como administrar tudo isso que ele representa, com torcida, com mídia, população de um modo geral, rivalidade. Alguém que coloque a gestão em primeiro lugar em todos os sentidos, no clube, no futebol, no dia a dia”, opinou, antes de fazer breve menção aos títulos conquistados pela equipe paulista sob seu comando.

“Os títulos foram consequência, mas, de qualquer maneira, estaria bastante feliz porque me dediquei dentro daquilo que podia fazer”, emendou.

Outro assunto abordado por Flávio durante a entrevista teve relação com o poderio financeiro do Corinthians. Embora o técnico Fábio Carille faça questão de evitar que o torcedor crie expectativas por contratações de peso, o ex-diretor diz enxergar de outra maneira. Em sua visão, o Timão tem, sim, condições de bancar a vinda de Gustavo Scarpa, por exemplo. Ele explica:

“Se eu não falava sobre esse assunto antes, não é agora que vou falar sobre Scarpa ou outros possíveis jogadores que vêm ao Corinthians. O mais importante: Corinthians tem credibilidade e a melhor vitrine do futebol brasileiro em termos de negócios futuros. Quem tem crédito e essa vitrine, talvez o dinheiro também seja um detalhe.

Leia outros trechos da entrevista de Adauto

Principal missão do próximo presidente

Eu diria que gestão. Acho que o Corinthians precisa apenas de uma gestão bem segura. Foi boa (a gestão) do Roberto até agora, ele andou com os pés no chão, não ficou sonhando por aí, não, trabalhou bastante. Acho que o problema do Corinthians é de gestão, de como administrar tudo isso que ele representa, com torcida, com mídia, população de um modo geral, rivalidade. Alguém que coloque a gestão em primeiro lugar em todos os sentidos, no clube, no futebol, no dia a dia. Acho que isso está próximo, na minha visão, de acontecer.

Maior aprendizado como diretor de futebol

Ser feliz. Sempre fui um cara feliz e mantive minha forma de ser feliz, estar sorrindo sempre. Não guardo rancor de nada. Quase 100% de felicidade total à frente de jogadores responsáveis, comissão técnica competente, torcida inigualável... Um diretor de futebol que tem o apoio de um Alessandro Nunes não precisa querer mais nada. Então, o que posso dizer de tudo? Dizer que estou feliz por tudo aquilo que foi feito

Paulo Garcia

Uma nova visão de um grande empresário, de um homem que é gestor, tem uma visão bastante clara sobre o futuro, sobre negócio, sobre empreendimento, e que já mostrou que é capacitado pra isso. Quando digo que não é oposição, o Paulo ajudou esse último ano inteirinho, participou ativamente contra aquele projeto bobo de impeachment do Roberto, ajudou com a participação de pessoas ligadas a ele. Acho muito difícil analisar agora, mas vejo como candidato ideal e a cara do Corinthians.

Veja mais em: Flávio Adauto, Alessandro, Diretoria do Corinthians e Eleições no Corinthians.

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