Sheik faz juras de amor ao Corinthians e relembra jogo na Arena pela Ponte: 'Foi estranho'
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Por Rodrigo Vessoni
Emerson Sheik tem 157 jogos com a camisa do Corinthians, marcou 26 gols e conquistou cinco títulos no clube (Brasileiro-11, Libertadores-12, Mundial-12, Recopa-13 e Paulista-13). Uma história que, para o jogador, marcará sua vida para sempre. Em sua apresentação oficial, Sheik fez questão de ressaltar a identificação com o clube e a torcida.
"O desejo de voltar para o Corinthians eu sempre deixei claro, sou apaixonado por esse lugar e pela torcida. Não escondo disso de ninguém, tampouco acho vergonhoso. Quando beijei a camisa... a gente vê alguns atletas, não tenho nada contra, mas quando eu beijei hoje o escudo do Corinthians eu beijei porque amo isso aqui, gosto mesmo. Não foi 'vou beijar porque...'. Beijei porque gosto, senão não beijava p... nenhuma. Gosto muito, inclusive", garantiu.
O atacante fez questão de divulgar que tinha ofertas para atuar em outros clubes do Brasil e do exterior e, mesmo assim, decidiu voltar ao Corinthians. Novamente, com juras de amor ao clube.
"Eu já sai do Brasil para alguns clubes porque a proposta financeira foi muito boa. Eu já sai de clubes porque a proposta de outro era muito boa. Os atletas têm o hábito de dizer "a carreira do jogador de futebol é curta, blá-blá-blá". Nessa volta ao Corinthians, eu tinha propostas financeiras até melhores. Estou aqui porque busco a felicidade o tempo inteiro. Nada do que me fosse oferecido... Estou falando de muita coisa, não chegou muita coisa, não, tá? Mas mesmo que chegasse, eu não iria. Aqui que eu sou feliz. Estou há quatro dias no clube. Quatro dias de caminhar pelo CT, lembrar das brincadeiras com Zizao, Danilão... Isso nenhum dinheiro paga. Esse aqui é o meu lugar", avisou.
Reencontro com a Fiel pela Ponte
As declarações de amor de Sheik ao Corinthians foram várias durante a entrevista de apresentação. Uma delas foi motivada ao ser questionado pela reportagem do Meu Timão sobre as sensações de ter ido à Arena para enfrentar a equipe de Carille pela Ponte Preta, no primeiro turno do Brasileirão. De acordo com o jogador, não foi um reencontro fácil de viver.
"O reencontro, apesar do carinho e respeito que tenho pela Ponte, e seria com qualquer outro clube, eu sentiria um mix de sentimentos. Tenho muito carinho e respeito pelo Corinthians, foi aqui que vivi os momentos mais felizes da minha vida, conquistei os principais títulos da carreira, fiz amigos, clube que me lançou para o cenário mundial... Foi estranho ter que ser agressivo contra o Cássio, um cara que é meu amigo, meu parceiro. Ou ter que dar carrinho no Jadson. Como faz? Mas obviamente tem o lado profissional. Naquele momento eu defendia as cores da Ponte Preta, que são parecidas até. Foi estranho", lembrou.