Aparentemente não foi apenas a venda do centroavante Jô que poderia ter rendido mais grana ao Corinthians na última janela de transferências. Ao menos é o que sugere uma declaração concedida nesta quinta-feira pelo diretor de futebol do Sevilla, Óscar Arias, em entrevista concedida ao jornal espanhol Estadio Deportivo.

Óscar Arias afirmou que o Sevilla recebeu uma espécie de promoção para adquirir antecipadamente os direitos econômicos de Arana. O plano dos espanhóis era comprá-los entre os meses de junho e julho de 2018, como teria sido acordado previamente.

"Arana foi uma oportunidade de mercado que tínhamos previsto abordar no verão", declarou, se referindo aos meses de junho e julho, já que a Espanha está no hemisfério norte.

"Nos deram as condições no mercado de inverno para realizá-la nesse momento a um custo bastante inferior ao que em princípio havíamos estimado", completou.

Até onde era divulgado pela diretoria do Corinthians então comandada por Roberto de Andrade, a intenção do clube alvinegro era tentar ao máximo adiar a venda de seus jogadores. Havia expectativa por parte da torcida, inclusive, em torno da permanência de Guilherme Arana ao menos para a primeira fase da Libertadores de 2018.

Em tempo: as informações publicadas na ocasião da venda de Guilherme Arana ao Sevilla avaliaram a negociação em um montante de 11 milhões de euros (R$ 42,5 milhões). O Corinthians, dono de 40% dos direitos, diz ter ficado com 10% dos direitos econômicos e ainda acordado recebimento de cerca de R$ 20 milhões (mais do que o valor correspondente aos 30% de direitos vendidos, portanto).

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