Irmão autista motiva zagueiro do Corinthians a atingir meta ousada em 2020
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Por Meu Timão
O retorno de Pedro Henrique, agora plenamente recuperado de entorse no joelho direito, aos treinamentos e ao banco de reservas do Corinthians evidenciou uma mudança de patamar de Léo Santos: a permanência do zagueiro como titular do Timão hoje comandado por Jair Ventura. E o garoto já projeta voos maiores na curta carreira.
Em entrevista ao portal GloboEsporte.com publicada nesta quarta-feira, o defensor, de apenas 19 anos de idade, revelou que trabalha também para estar entre os jogadores futuramente convocados para defender a Seleção Olímpica nos Jogos de Tóquio, que acontecerão em 2020.
“2020 está perto, né? Eu penso nisso, tenho como um objetivo, uma meta a curto prazo. Já esta aí, um ano e meio passa rápido”, afirmou Léo Santos, que se vê em ascensão no Corinthians.
“Foram jogos grandes, que no meu ver são até melhores para eu mostrar trabalho, mostrar que posso defender a camisa do Corinthians. É importante para mim, para o meu conhecimento, pegar experiência e ficar mais cascudo, como o pessoal fala”, explicou.
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Para seguir entre os titulares de Jair, Léo conta com a força transmitida pelo irmão Davi, de seis anos. Diagnosticado com autismo, o menino requer cuidados especiais da família do jogador, que vê no caçula o combustível necessário para enfim decolar como atleta.
“Eu falo: jogando bem, estourando, as coisas começando a acontecer, eu terei mais recursos para ajudar ele, até para procurar um psicólogo bom, uma fonoaudióloga boa para ajudar ele a falar”, disse o zagueiro.
Questionado se o irmão entende que Léo joga futebol profissionalmente e pelo Corinthians, o camisa 14 dá detalhes: “Acho que não. Quando estou jogando, minha mãe mostra na TV, mas ele não entende muito bem o que acontece. Ele reconhece, mas acho que não entende que sou um jogador e atuo no Corinthians”.