Enquanto o Corinthians disputava três pontos importantes pelo Brasileirão, neste domingo, alguns torcedores alvinegros só pensavam na Copa do Brasil. E a atenção dividida não se restringe apenas a Fiel. Após o empate com 1 a 1 diante do Internacional na Arena, Jair Ventura admitiu ter feito trocas já pensando no embate decisivo contra o Flamengo, marcado para quarta-feira, às 21h45.

"O Douglas estava sentindo um incômodo e pediu para ser substituído. O Vital não lembro quando iniciou uma última partida, então o desgaste é maior. E o Romero tem uma entrega tática, uma função de marcação como poucos no Brasil. É um jogador que se entrega muito. E aí entra também pensar no próximo jogo", afirmou, em coletiva concedida após o apito final.

Além das substituições, as circunstâncias do jogo de quarta-feira também influenciaram na escolha dos titulares e da formação tática alvinegra. Com Jonathas lesionado e Roger impossibilitado de atuar na Copa do Brasil por já ter defendido outro clube na competição, o treinador corinthiano teve de buscar alternativas para o embate deste domingo - optou por um esquema sem referência.

"Fica um pouco evidente, né? Lógico que quando você não tem os seus noves, que foram contratados para jogar naquela posição, você tem que fazer adaptações. O Corinthians fez muito bem quando nós tínhamos Rodriguinho e Jadson, deu certo. Hoje nós tentamos com Vital e Jadson, tentou com Sheik agora também, a gente tem que arrumar soluções", analisou.

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"A gente já sabe das peças que o Corinthians perdeu, sabe dos desfalques, mas quando o resultado não acontece, o responsável é esse cara aqui que está falando com vocês. Ninguém vai lembrar quem a gente não tinha, os jogadores que foram embora, vai cair sempre a responsabilidade para o treinador. Por isso, o treinador tem que buscar alternativas dentro do elenco para conseguir a vitória", completou.

Mesmo com o empate, o desempenho da equipe na nova formação agradou o comandante do Timão. Por conta disso, repetir o time na quarta-feira é uma possibilidade: "No futebol existe chance de tudo. Pode ser que a gente dê sequência. Eu vi que foram quatro jogos no meu comando e quatro times diferentes. Não é o que eu gosto, mas temos de achar o mais próximo do ideal", afirmou Jair.

"Não posso repetir uma equipe que não venha me agradando, então tenho de achar uma equipe que venha a render mais. E se nós acharmos depois, olhando, analisando o jogo com calma, que precisa mudar, vamos mudar. Mas como tivemos um bom desempenho, pode ser, sim, que a gente comece com a mesma equipe, pode ser que faça algum mudança. Vou estudar e aí terça-feira a gente conversa para ver a estratégia para a final", concluiu.

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