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Rosenberg compara Corinthians à Catalunha e explica religiosidade da nova campanha

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Por Meu Timão

Rosenberg comentando a nova campanha do Corinthians

Rosenberg comentando a nova campanha do Corinthians

Reprodução/TV

Lançado na noite da última segunda-feira, o Corinthianismo já dá o que falar. A nova religião do Corinthians, numa espécie de campanha de marketing, divide opiniões entre os torcedores por conta da relação feita entre um clube esportivo e uma crença "oficial". Em participação na edição mais recente do programa Bem, Amigos!, do SporTV, Luis Paulo Rosenberg explicou.

"O grande desafio do marketing de um clube de futebol é buscar a alma. Se você encontrar a alma da sua torcida, e cada um é diferente, tem uns que veneram o passado, outros tem enorme prazer em 'cornetear', outros fazem um carnaval o ano inteiro. A gente sempre procurou onde está o Corinthians (...) Onde está nossa diferença? Nestes dez anos em que a gente luta com esse desafio, para mim fica claro: a diferença está na forma como a Fiel se relaciona entre si", disse o diretor de marketing do Timão, antes de citar a Catalunha.

"O que nos distingue é a Fiel. Ela tem uma cultura própria, um comportamento próprio, que há dez anos tentamos identificar como uma nação. É o 'catalão'. O corinthiano mora no Brasil, se sente muito bem aqui, mas não se sente brasileiro, se sente corinthiano", declarou, se referindo à campanha República Popular do Corinthians, lançada junto à Nike.

Como já havia sido comentado pelo próprio Rosenberg em entrevistas concedidas ao longo desse primeiro ano de nova gestão Andrés Sanchez, o desafio do Corinthians, em termos de marketing, seria concentrado no resgate do "DNA maloqueiro, sofredor, graças a Deus".

"Foi uma década de grandes vitórias para o Corinthians. De repente, a gente começou a perceber que nosso DNA estava sendo perdido. O que nos une é que sempre soubemos que sofrer faz parte da vida. E que é da nossa solidariedade que construímos um time diferente (...) Tentamos recuperar esse sentimento. Se somos maloqueiros e sofredores, graças a Deus, e isso tem de ser reverenciado", comentou, citando implicitamente os três títulos brasileiros, quatro títulos paulistas além dos títulos da Copa do Brasil, da Libertadores, do Mundial de Clubes e da Recopa Sul-Americana. Tudo num intervalo de uma década!

"Nós sofremos 23 anos sem título (entre 1954 e 1977) e a torcida só crescia. Essa é a religiosidade (...) O que nós queremos mostrar é o seguinte: podemos continuar sofredores porque as vitórias virão. Nós nunca vamos perder a crença, essa fé, não à toa somos a Fiel. O fato de nosso estigma ser fiel, sugeriu um comportamento religioso, de esperança, um ritual... A gente afunda e volta", finalizou o dirigente corinthiano.

Não viu o vídeo do lançamento do Corinthianismo? Se liga aí!

Veja mais em: Ações de marketing, Luis Paulo Rosenberg e Torcida do Corinthians.

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