Embalado pelo título da Libertadores e do Mundial de Clubes, o Corinthians viu o sonho do bicampeonato continental ser interrompido em meio de 2013, após empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, da Argentina, no Pacaembu. O resultado negativo, porém, ficou em segundo plano com a polêmica atuação de Carlos Amarilla.

Responsável pelo apito na ocasião, o árbitro paraguaio deixou de marcar duas penalidades para o Timão, que ainda teve um gol mal anulado e peças importantes penduradas ao longo do confronto. Como havia perdido por 1 a 0 na Bombonera, o empate nas oitavas de final eliminou o time alvinegro da competição.

Questionado sobre a situação, Roberto de Andrade, diretor de futebol na época, disse não acreditar que a eliminação corinthiana aconteceu por "justiça" ao boliviano Kevin Espada, que foi morto após ser atingido por um sinalizador lançado pela torcida alvinegra, em duelo com San Jose, na Bolívia.

"A Conmebol nunca falou isso para nós (que eliminou o Corinthians de propósito), se falasse era o fim do mundo. São conspirações que todo mundo acha. Mas o clube não tem culpa nenhuma, não teve culpa nenhuma na morte do torcedor em Oruro", pontuou o ex-dirigente, durante live com a reportagem do Meu Timão.

Na sequência, admitiu que Amarilla veio mal-intencionado ao Pacaembu. Após o ocorrido, cabe lembrar, o árbitro foi afastado temporariamente no Paraguai. Ele até chegou a apitar uma partida novamente, mas se aposentou em 2015.

"É difícil falar, mas que o juiz veio para tirar o Corinthians no Pacaembu eu não tenho dúvidas nenhuma. Foi uma coisa absurda, os lances que ele anulou não tem cabimento. Amarilla foi um sem vergonha. Não quero acreditar que saímos por conta de Oruro", concluiu.

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