O lateral-direito Fagner inicia em breve a sua décima temporada como jogador do Corinthians, marca respeitável sob qualquer panorama histórico no clube. Em busca de se tornar o nome que mais atuou na posição em todos os 111 anos do Timão, o defensor tenta balancear os feitos dos últimos anos.

Aos 32 anos, o camisa 23 estrou em 2006, saindo repentinamente dos juniores para o profissional, e agora vai para o nono ano seguido depois do retorno ao Parque São Jorge em 2014. Veja abaixo alguns dos feitos obtidos por ele no período.

Linha do tempo de Fagner

• 2006 - Alçado ao profissional em uma segunda, treina com o elenco na terça e estreia na quarta, participando dos últimos sete jogos daquele ano. Deixa o time após não renovar seu contrato - sete jogos e uma assistência;
• 2014 - Retorna com status de um dos grandes laterais do país após vários anos bons no Vasco, mas sofre para se firmar no setor. Chega a ter a titularidade ameaçada por Ferrugem durante o ano - 54 jogos, dois gols e cinco assistências;
• 2015 - Depois de longos trabalhos com os auxiliares Fábio Carille e Sylvinho, evolui na parte da marcação e começa a ser parte importante do time titular do Corinthians, campeão brasileiro daquele ano - 51 jogos, dois gols e quatro assistências;
• 2016 - Com a debandada de quase todo o time campeão no ano anterior, vira principal referência da equipe e tem grande ano, sendo convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira - 58 jogos, três gols e dez assistências;
• 2017 - Já estabelecido, vira presença frequente em jogos da Seleção e vê o time trabalhador daquela temporada levar não só o Paulista, mas também o Campeonato Brasileiro - 56 jogos e sete assistências;
• 2018 - Depois de outra debandada dos atletas campeões nacionais, segue na equipe e se mantém como principal referência dentro de campo. Joga a Copa do Mundo como titular do Brasil após a lesão de Daniel Alves - 49 jogos e cinco assistências;
• 2019 - Lateral chega aos 30 anos de idade e ganha status de melhor armador do time, nas palavras do próprio técnico Fábio Carille. Volta a ser chamado pela Seleção, sendo campeão da Copa América daquele ano - 60 jogos, um gol e seis assistências;
• 2020 - Liberado para atacar com Tiago Nunes e Vagner Mancini, termina a temporada com 11 assistências, sua melhor na carreira neste quesito, além de assumir a responsabilidade de bater pênaltis em um momento do ano. Termina o período sem errar nenhuma penalidade - 45 jogos, dois gols e 11 assistências;
• 2021 - Com a chegada de Sylvinho, tem a parte defensiva prezada pelo comandante, que valoriza a capacidade desenvolvida por ele e Carille nos anos anteriores. Terminou o ano como lateral com melhor nota do SofaScore, especializado em estatísticas, de todo o Brasileiro - 56 jogos, dois gols e três assistências.

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