Técnico do Corinthians critica regra sobre paralisação da partida por conta de sinalizadores
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Por Victor Godoy e Rodrigo Vessoni
Quem estava assistindo ao duelo entre Corinthians e Avaí no sábado a noite se deparou, ao final do segundo tempo, com o protesto feito pela torcida corinthiana contra o preço cobrado pelos ingressos do jogo. Foram acessos sinalizadores e uma faixa escrito: "Ingresso R$ 150 é roubar o corinthiano".
Devido à fumaça causada pelos sinalizadores, a partida ficou paralisada por cerca de cinco minutos. Na coletiva pós-jogo, Vítor Pereira criticou a regra, dizendo não entender qual o sentido de dar à torcida o poder de paralisar a partida. Confira:
“O adversário quebrou muitas vezes a intensidade do jogo, depois também a nossa torcida, com esta regra que eu não entendo muito bem, porque a torcida pode tirar a partida. Não foi o caso da nossa, porque estávamos querendo ganhar o jogo, mas se assim entenderem as torcidas, podem parar o jogo. Se uma equipe estiver à procura do resultado, a torcida liga os sinalizadores e param o jogo.”, explicou o treinador.
Os valores exorbitantes dos ingressos que os clubes vem cobrando da Fiel Torcida vem sendo alvo de críticas há um tempo. No jogo de ontem foi só mais um desses episódios. Porém, nesse caso, também teve o agravante que a torcida corinthiana perdeu praticamente o primeiro tempo inteiro devido ao atraso na liberação por parte da Polícia Militar, conforme noticiado pelo Meu Timão. Esses fatores são apontados e criticados pelos fanáticos, que afirmam que o Corinthians não realiza nenhuma ação para proteger sua torcida fora do estado de São Paulo.
Segundo o terceiro parágrafo do artigo 26, no capítulo VI, do Estatuto do Torcedor, os torcedores têm direito à "organização das imediações do estádio em que será disputada a partida, bem como suas entradas e saídas, de modo a viabilizar, sempre que possível, o acesso seguro e rápido ao evento, na entrada, e aos meios de transporte, na saída".