Ninguém tem dúvida: Cássio foi um dos protagonistas do título paulista do Corinthians confirmado no último domingo, nas penalidades, contra o Palmeiras. O preparador de goleiros do Timão, Mauri Lima, também sabe disso e não à toa rasgou elogios ao camisa 12 alvinegro (confira abaixo). Mas foram outros troféu e arqueiro os escolhidos como mais especiais por aquele que é um dos mais veteranos membros da comissão técnica.

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Desde 2008 no Corinthians, Mauri Lima elegeu o heptacampeonato brasileiro, em 2011, como o mais especial dos títulos que conquistou no Corinthians. O porquê? Ele teve o prazer de ver um goleiro prata da casa, que era também sua aposta, brilhar num título do Timão: Júlio César.

"Todos os títulos foram importantes na vida do clube e na minha. Mas o de 2011 para mim foi diferente. Foi o título que ganhamos com um cara da casa, que era o Júlio César, e tínhamos críticas demais, da imprensa, da torcida, e teve uma época que ele nos carregou nas costas para a gente ter a chance de campeão", discorreu Mauri.

"Para mim foi importante demais. Por estar focado a cada minuto, passar para ele a tranquilidade. Aquilo para mim foi como tirar um peso. Foi uma das pessoas que eu falei pro Tite para acreditar, dar oportunidade e força. Nós conseguimos ser campeões com o Júlio jogando e para mim foi uma conquista diferente. De persistência, trabalho árduo e oportunidade", acrescentou.

Júlio César, vale lembrar, deixou o Corinthians em 2014 e é até hoje o jogador com mais títulos importantes na história do clube - foram nove conquistas. Ele disputou a última edição do Campeonato Paulista com a camisa do Red Bull Brasil.

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Cássio herói do Paulistão

Por mais que haja o tal carinho especial pelo título do Brasileirão de 2011, é inegável que o Paulistão de 2018 entra num cantinho especial do rol de troféus de Mauri Lima no Corinthians. Afinal de contas, não é todo dia que se vê um arqueiro seu defendendo dois pênaltis em uma final contra o maior rival!

"Eu fico feliz por ele. Sempre me coloco numa condição de coadjuvante. O mérito é deles, dos que estão dentro de campo. Temos uma participação mínima. Se trabalha, passamos uma opinião, mas a decisão é dele em acreditar. Induzir o cara a tomar uma decisão para que ele possa fazer uma defesa. Mas é mérito exclusivamente do Cássio. Faz parte, crescer numa final", comentou, antes de citar o ano de 2016, em que o camisa 12 se tornou reserva.

"Mérito dele ter acreditado, aquilo que fizemos em 2016, mesmo com dificuldades. 2017 foi diferente, ganhou tudo que tinha para ganhar. Esse ano de novo. Mostra que aquilo que a gente cobrava era a coisa certa", finalizou.

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