Andrés Sanchez dispara contra Galiotte e revela valores de salários e prêmios do Palmeiras
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Por Rodrigo Vessoni
A busca do Palmeiras pela anulação da decisão do Campeonato Paulista ligou a metralhadora de palavras do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o mandatário alvinegro disparou contra o rival e sua maneira de administrar o departamento de futebol profissional nas figuras de Maurício Galliotte e Alexandre Mattos.
Questionado sobre a busca jurídica do Palmeiras, Andrés Sanchez iniciou sua bronca:
"Isso (nos bastidores) segue em pauta para o lado de lá", afirmou, interrompendo o repórter, que havia dito "A final do Paulista segue em pauta...".
Na sequência, continuou a metralhadora de palavras e aproveitou para detonar a forma de administrar o futebol do rival:
"Eu acho que ele tinha de reclamar mesmo, faz parte do jogo. Mas o que o Palmeiras tem de entender e aprender é que não adianta pagar R$ 1 milhão para um jogador e outro ganhar R$ 400 mil, R$ 500 mil, sendo o capitão do time (Dudu). Pôr um jogador que ganha de R$ 25 mil a R$ 30 mil por jogo. Ganha ou perca, ganha R$ 20 a R$ 30 mil. Ofereceram para o Goulart R$ 1,5 milhão por mês e R$ 50 mil por jogo. É isso que faz perder campeonato. Mas eles acham que não. Os engenheiros da sabedoria do futebol lá acham que tem que tocar", detonou o dirigente, que completou:
"Quando falei do Dudu, não falei por mal. É um excelente jogador, capitão do Palmeiras e ganha metade do que ganham lá. Eu acho injusto. É a mesma coisa pegar o Rodriguinho e ganhar cinco vezes mais do que o Balbuena. Não vai dar certo. Estou dando o caminho das pedras para o Palmeiras", ironizou.
Andrés Sanchez não parou por aí. Em outra resposta, voltou a detonar a administração do Palmeiras e a busca do clube rival pela anulação da final do Paulistão:
"Eu preocupação com impugnação? Se impugnar, vão jogar sozinhos lá. Vão fazer um treino leve lá, reserva contra titular. Eu, se fosse o presidente do Palmeiras, iria para a justiça comum, federal, Ministério Público. Não tem nada a ver com esporte, mas iria. É um direito. O 'chororô' é livre. Eu já chorei também. Então, quando perde, chora. Mas manda fazer o futebol melhor", afirmou.
"Vi outro dia o cidadão na beirada do campo com o dedo no ouvido e era o médico do Corinthians (Ivan Grava). Deveria estar com coceira no ouvido e falaram que estava com ponto eletrônico. Tudo é difícil. Tinha que reclamar...", finalizou.