Loss explica substituição de Pedrinho e fala de pressão no Corinthians
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Por Mayara Munhoz e Rodrigo Vessoni, na Arena Corinthians
Osmar Loss completou o seu quinto jogo no comando do Corinthians nesta quarta-feira e já recebeu vaias. O momento de crítica mais forte foi durante a substituição de Pedrinho para a entrada de Vital, no segundo tempo do empate com o Santos.
Além das vaias, o treinador ouviu os famosos gritos de burro. A alteração deixou a torcida bem irritada também nas redes sociais. Loss explicou a substituição.
"Ele vai ter o tempo de jogar os 90 minutos. Ele saiu com 38 do segundo tempo, foi uma opção técnica. Até porque o Santos também vinha fazendo substituições, e precisávamos manter o nível de competitividade", explicou o treinador.
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"Não é que sobra para o Pedrinho. São vários fatores na hora da substituição. Não posso tirar um jogador de bola aérea e colocar outro que não tem essa capacidade. Imagina se o Santos faz um gol dessa forma, e tinha o Jean (Mota), que bate muito bem na bola. São cuidados que às vezes passam desapercebidos pelos torcedores, mas é minha função não deixar passar", completou.
Não foi só sobre Pedrinho que o técnico foi criticado. Com apenas uma vitória em cinco jogos, o treinador já começa a sentir a pressão pelo cargo recém-ocupado. Para Loss, no entanto, isso é uma reação natural da Fiel.
"Em relação à torcida, é natural. É uma torcida que gosta de vencer, assim como eu e os jogadores. Mas não conseguimos nos últimos jogos. É natural esse tipo de reação", disse.
"A questão do ambiente é natural, eu sei da pressão que é comandar o Corinthians. Foi uma coisa que me preparei na minha carreira. Mesmo trabalhando na base, também tinha pressão. Trabalhei em times grandes e tinha pressão para revelar e por títulos. A pressão não me incomoda. Jogar bem e ter a torcida do nosso lado é muito importante. Se a reação for como hoje, no fim do jogo, ótimo, porque apoiaram durante o jogo", finalizou o técnico.